1

Como fazer para não cair do salto

alto-salto

Sabermos que estética e vaidade levam a melhor sobre conforto e praticidade.

Mas acredite: a coluna vai entortando, forçamos articulações que nem imaginamos existir e, de repente, aos 30 anos nos encontramos com dores nas costas, ciáticos “pinçando”, cervical comprimida… Ufa!!!

Mas nem por isso deixamos de usar o salto! Afinal, queremos ficar bonitas, alongar a silhueta e aumentar a altura.

A boa notícia: hoje os saltos não apenas oferecem muito mais equilíbrio aos sapatos como também, a moda – já há algumas estações trazendo modelos de salto mais grosso – tem nos ajudado muito no quesito conforto.

É isso mesmo: há saltos grossos e retos, grossos e triangulares, grossos tipo “Anabela”, grossos altos e grossos médios.

Todos, de uma maneira geral, nos dão mais equilíbrio, fazendo com isso que não forcemos a coluna e, consequentemente, muitíssimo mais confortáveis. E bonitas !!

Você decide! Escolha entre saltos trabalhados como mosaicos, saltos com desenhos geométricos, outros com camadas de madeira em diferentes cores formando um degrade – e por aí vai. Mas é pra lá de importante escolher o salto certo, pois com tanto novidade fica fácil fácil cair em armadilhas do “muito original”.

Para ser realmente elegante – lembre que é fundamental manter a proporção: pernas, tornozelos e saltos devem estar em sintonia.

Atenção a isso pois pode fazer toda a diferença do mundo: a variedade é enorme e você pode se apaixonar por algum modelito lindo, mas que derruba o seu visual…

Se você é alta – pode abusar de sapatilhas e confortáveis saltos médios.

Se você é alta com tornozelos largos – evite modelos com tiras ao redor da perna.

image4Se você é baixinha – prefira modelos cujos saltos são grossos, mas que sejam delicados em cima. Sapatos mais decotados darão continuidade a suas pernas e até um modelo Anabela pode funcionar.

Se você é baixinha com pernas grossas – esqueça anabelas. Use saltos mais altos, ainda que grossos e modelos decotados.

Se você tem perna fina – dê preferência a saltos de altura média ou modelos Anabela delicados. Se possível use saltos médios também na espessura.

 Evite: Saltos com deslocamento ou seja, aqueles que atingem apenas a metade do pé dando um efeito de “balanço” no andar. Não funcionam para o dia a dia e podem deixa-la com um andar levemente “manco”.

Boas alternativas de saltos para todo tipo de pernas e pés:

Anabela com madeira em camadas – é original formando desenho de listras em tons degrade que dá um charme ao calçado.

Em pelica igual ao sapato – o salto continua o desenho do calçado e é ideal para quem não tem pernas muito longas.

Salto meia Anabela – é um salto com bom apoio apesar de só sustentar o pé até a metade.Alguns inclusive são fabricados de modo a, de costas, parecer um salto fino comum.

Finalmente, lembre-se que não apenas o salto deve ser confortável mas também o sapato em si. Esqueça bicos muito finos que comprometem o equilíbrio pressionando pontos do pé que depois refletem negativamente no resto do corpo.

 

 




NADA A COMEMORAR: CONTINUEMOS A RESISTIR

O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião.

Mas o dia 8 de março é dia de reivindicações e protestos em vários lugares do mundo. Um dia que não foi criado para o comércio, como várias datas comemorativas.

É muito comum  (e está correto) relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens. O que finalmente  trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

Nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres. Em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York, mais  de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho – na época, as jornadas chegavam a 16h por dia, seis dias por semana e, muitas vezes o domingo também.  Praticamente trabalho escravo …

O impacto dessas primeiras marchas perdura até hoje: tanto que, até o presente momento, na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga, por recomendação do governo (embora nem todas as empresas sigam isso). Mas era de se esperar num país onde o trabalho é prioridade absoluta.

O Dia Internacional da Mulher não é, e nunca foi um dia voltado simplesmente a homenagens triviais às mulheres, mas é sim  um convite à reflexão: pensar em como a sociedade trata as mulheres tanto no campo do convívio afetivo, familiar e social quanto para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

Não temos o que comemorar, longe disso: a  mulher ainda sofre discriminação, preconceito, desvalorização profissional, violência física e psicológica, assédio, entre outras injustiças. E como se fosse pouco, o feminicídio no Brasil aumentou em nada menos que 7 %. Previsível, em tempos de governantes  que  agridem verbalmente com palavras baixas e abusivas as mulheres. E com um Presidente que aprova e repete piadas de mau gosto incitando a violência de forma geral.

Comemorar nada: combater e Resistir.  Contra o silenciamento que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres. Apenas mais um dia – como todos os outros – em que é necessário repensar atitudes para construir uma sociedade mais justa – para todos.

 




Subindo no salto por decreto…

Essa afirmação é de ninguém menos que o ministro do trabalho do Japão.

Enquanto muitas mulheres usam saltos altos por diversão e auto expressão, outras os usam por causa dos padrões da indústria, por uma questão de dress codeda empresa e porque é o que seu chefe esperaria …

Submissão ou sabedoria?De verdade, não sei. Pode simplesmente ser um caso de estarmos culturalmente tão habituadas a esse incômodo que, sequer o percebemos.

Mas há quem se incomode, que não consiga usar e quem não goste e não se identifique com eles – e portanto, sofra com saltos altos e finos em sapatos de plataformas impossíveis com bicos finos e desconfortáveis…

Esse debate foi ressuscitado nesta semana, quando Yumi Ishikawa, escritora japonesa, enviou uma petição ao Ministério do Trabalho de seu país solicitando a proibição da exigência do uso de sapatos de salto alto pelos empregadores.

Seus esforços foram reforçados por uma hashtag inteligente: #KuToo, um trocadilho com as palavras japonesas para sapato (kutsu ) e dor (kutsuu). Na última contagem, a petição acumulava mais de 23.000 assinaturas.

Mas nada é tão fácil: o Ministro do Trabalho e da Saúde já respondeu defendendo os locais de trabalho que exigem que as mulheres usem salto alto, descrevendo a prática como “necessária e apropriada”. E ponto final.

ao fundo um sofá de cor creme, tem uma mulher sentada , ela usa saia, cor preta e está descalça. Em primeiro plano os dois sapatos com salto alto , cor preta, e fivela aberta.

Os saltos altos são vistos como o equivalente feminino à gravata do empresário. Ok, se os homens são frequentemente obrigados a usar paletó e gravata, o que há de errado com um equivalente feminino? Há que  nenhum item de roupas masculinas provoca tanto prejuízo aos movimentos ou dor física.

Ora, os saltos altos têm sido um componente-chave do poder feminino há décadas… O bestseller Dress for Success,dos anos 1970, alertou as mulheres americanas a nunca irem sem seus preciosos pisantes de salto alto se quisessem ser levadas a sério no local de trabalho.

Se usar saltos altos no local de trabalho fosse apenas aumentar a altura, mais pessoas usariam plataformas pois os homens, também se beneficiam profissionalmente por parecerem mais altos.

Se em pleno século XXI ainda temos que nos submeter a usar algo que nos tortura aos poucos para merecer respeito profissional, é porque o “empoderamento” das mulheres ainda tem muito a conquistar…Pensem nisso e #KuToo !!




O que ser elegante?

Se você deseja mais elegância em sua vida, veja como as pessoas pessoas elegantes lidam como determinados aspectos do dia a dia e tente incorporar aqueles com os quais você mais se identifica. Não existe uma fórmula certa para se tornar elegante mas, isso certamente pode te ajudar a aumentar sua alegria, produtividade e sucesso, claro.

Redes sociais – se você gasta grande parte do seu dia nas mídias sociais, pense em como você pode usar melhor o seu tempo. Limite-o agendando – e respeitando  a agenda – para usar  mídias sociais em geral.

Sem obsessão – não  importa o que os outros estão fazendo. Concentre-se em criar e  desfrutar e suas coisas. A maioria das pessoas fica obcecada com as ações dos outros porque tem medo de perder OU por inveja. Não caia nessa!

Cuide somente da sua vida – o foco está em aparecer como a melhor versão de si mesmo – e isso ajuda a melhorar no dia a dia – permitindo que as pessoas sejam quem são.

Não controle tudo – olhe apenas para aquilo no  que tem controle e concentre sua atenção lá. Além disso, a maioria das coisas com que nos preocupamos nunca acontecem.

Passado é passado – e não define ninguém. Aprenda e cresça com suas experiências – isso sim ajuda a definir o que  faz agora e o que  não quer para sua vida.

Sem ostentação –  não superestime as roupas de grife pois o rótulo não te define; mas a forma como você se faz  sua presença, sim.

Diga não – sem medo!   Concentre-se nas poucas coisas que elevarão a sua  qualidade de sua vida.

Espaço para respirar  edite sua vida- faça limpezas, arrume, reveja tanto conceitos quanto ideias – e deixe de lado as coisas que não se encaixam.

Disciplina no dia a dia – cria um plano para o dia. Influências externas não a afastam do que ela declarou importante para sua vida. Claro, há exceções, como crianças doentes ou emergências, mas ela sabe que poucas coisas superam o que ela considera importante.

Sem perfeição – a verdadeira elegância é uma pessoa que abraça todas as partes de si mesma – o bom, o mau e o feio. Abrace seus lados escuros e falhas e entenda-os. Aceite todas as suas partes  e ficará mais tão confortável  sentindo-se em bem tanto em casa  quanto no mundo.

Gratidão e apreciaçãoum coração agradecido torna  melhor a  vida e  atrai o melhor – tanto de pessoas quanto acontecimentos!

Será que  ficou mais fácil entender a essência dessa qualidade tão delicada -me cada vez mais rara? Bora tentar?




Visual para o trabalho: afinal, com que roupa?

 

O que vale e o que não vale? Difícil dar um orientação super precisa uma vez que esse é um assunto muito pessoal. Mas, talvez valha a pena a gente parar para rever alguns ícones de vestuário.

Gravata– algumas instituições financeiras super tradicionais já aboliram a gravata de seu dress code– mesmo para quem ocupa  cargos mais altos. Estão, na verdade seguindo uma tendência mundial, que vem adotando uma informalidade cada vez maior mesmo no ambiente de trabalho.

Paletós e calças sociais–  continuam em alta,  pelo menos nas áreas financeira e jurídica mas hoje é possível ver executivos e funcionários com calças modelo skinny, mais modernas assim como os paletós mais acinturados, que ajudam a quebrar o tom de formalidade muito forte.

Não vale tudo– mesmo sem um dress code rigoroso ainda é preciso se vestir de modo a refletir os valores de sua empresa e a sua identidade – assim como a roupa deve estar de acordo com a sua ocupação.  E isso vale para homens e mulheres.

Se você trabalha com agronegócio ao ar livre, é natural adotar um visual mais despojado e esportivo. Se trabalha na área jurídica, o tom é um pouco mais formal. É o que já não acontece com quem trabalha em áreas artísticas ou criativas como comunicação, publicidade etc.



Sigo o cliente ou meu estilo? 
A ideia de se vestir de acordo com os clientes tem a ver com o desejo de estabelecer uma sintonia para facilitar a comunicação. Se o cliente se identifica no momento em que bate o olho em você, é mais fácil  envolve-lo e, literalmente conseguir uma cumplicidade que, sem essa empatia torna-se  muito mais difícil..

Eternos curingas– alguns itens como camisas brancas – tanto para homens quanto para mulheres – são clássicos do guarda-roupa corporativo. No caso de mulheres, saias-lápis,  vestidos envelope, pantalonas escuras e lisas e vestidos tubinho mais estruturados são alguns dos itens que nunca saem de moda e sempre podem ser usados com outras peças – variando do mais conservador ao mais descolado.

“Sou mais eu”– tem gente que se recusa a adotar um visual mais antenado com a empresa o os clientes pois acredita mais no seu estilo. Beleza. Mas isso pode tanto ajudar quanto  atrapalhar a comunicação entre clientes e fornecedores e muitas vezes até “empacar “ um negócio.

Moda é um mix de tendências, estilo,  estado de espírito e, naturalmente de adequar tudo isso a ocasião e ao biotipo.

Portanto é uma coisa dinâmica e que podemos perfeitamente adaptar sem adotar uma postura rigorosa – seja para um lado ou outro. E é para ser, principalmente uma coisa divertida – lembre disso!