No Post original “Noivas que congelam borboletas” relatei o encontro com cerimonialistas de São Luis na Class Eventos – casa onde se realizam alguns dos mais ocaprichados eventos da cidade.Na pressa em ler sobre as borboletas, muitas pessoas entenderam que a prática de soltar borboletas era um serviço oferecidos pela Class Eventos. Seguiram-se então muitos emails indignados enderaçados aos donos da empresa que, por sua vez pediram-me para esclarecer que eles, ao contrário do que pensavam esses leitores, sempre foram contrários a esse tipo de procedimento – além de desumano, de muito mau gosto.
Enfatizo que a Class Eventos, oferecia naquela noite esse encontro aos cerimonialistas da cidade justamente para que pudessem trocar idéias e experiências, desenvolver novas estratégias para trabalhar no mercado que está desabrochando e, como sempre acontece, discutir práticas e conceitos.
Sua atuação portanto limitou-se a abrir seu espaço para o encontro. Soltar borboletas em cerimonias religiosas de casamento, quando acontece é sempre na Igreja ou templo, no momento da saída da noiva e a responsabilidade é dos contratantes que pedem por esse “serviço.”
Também fui questionada quando disse que o padre de uns dos casos relatados estar ciente. As vezes eles estão, outras não. Porém naquele caso específico -sempre segundo o relato de minha colega – ele em princípio não concordou, cedendo depois ante a pressão da noiva contratante.
No mais, entendo a indignação geral e me solidarizo com todos os que de uma forma ou de outra se manifestaram – a idéia de escrever sobre isso era justamente alertar para um procedimento abusivo e surreal. E o papel da Class Eventos, ao abrir suas portas e espaço foi importantíssimo para que esse alerta se propagasse de forma mais rápida e, espero também, eficiente.
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