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Como recusar um convite — online ou presencial — com elegância

E, estranhamente, as pessoas andam se ofendendo mais do que o necessário com essas negativas. O que gera dúvidas quanto a forma que tem sido feitas as respostas.

Muitas pessoas sentem-se desconfortáveis ao dizer “não”: temem parecer indelicadas ou desinteressadas. No entanto, com a abordagem correta, é possível recusar um convite sem causar constrangimentos ou prejudicar relações.

A chave está na clareza, no respeito e na gentileza com que a recusa é comunicada.

Evite justificativas longas ou desculpas exageradas – ser direto, mas educado, transmite segurança e evita mal-entendidos. Uma simples frase como “Agradeço muito o convite, mas infelizmente não poderei comparecer desta vez” é suficiente e transmite consideração pela iniciativa da outra pessoa.

Convites online – para lives, encontros virtuais ou chamadas por vídeo, a informalidade pode fazer com que algumas pessoas se sintam ainda mais obrigadas a aceitar. No entanto, o tempo pessoal também é valioso, e é legítimo não estar disponível. Neste caso, uma resposta como “Fico feliz pelo convite, mas estarei indisponível no horário. Espero que seja um ótimo encontro!” cumpre o papel com cordialidade.

Prontidão na resposta – esse é um fatoe que ajuda a atenuar a negativa: adiar a resposta indefinidamente pode ser interpretado como descaso. Ao receber um convite, responda o quanto antes. Isso demonstra respeito pelo tempo e pela organização do anfitrião.

Dica – Se for o caso de querer manter a proximidade, mas não poder comparecer, ofereça uma alternativa futura, como um encontro em outro momento ou uma mensagem de apoio no dia do evento. Esse gesto mostra que, embora não seja possível participar agora, o vínculo continua valorizado.
Recusar um convite de forma educada é um sinal de maturidade, não de desinteresse. Em tempos de excesso de compromissos, saber dizer “não” com gentileza é uma forma de cuidar de si e do outro. Afinal, boas relações não dependem da presença constante, mas da consideração mútua — mesmo quando a resposta for negativa.




Como se comportar em eventos multiculturais

Participar de um evento com pessoas de diferentes culturas é uma excelente oportunidade de aprendizado e troca, mas também exige sensibilidade e respeito para lidar com as diferenças de hábitos e língua. A etiqueta em eventos multiculturais vai além de boas maneiras: é mais sobre compreender, respeitar e se adaptar às diversas formas de se comportar no mundo.

Pesquise sobre as culturas presentes – uma das melhores formas de se preparar para um evento desses é fazer uma breve pesquisa sobre as culturas dos participantes. Conhecer costumes, tradições, formas de saudação e até a culinária local pode evitar situações constrangedoras e demonstrar que você valoriza o background cultural dos outros. Pequenos gestos, como aprender a dizer “obrigado” no idioma de um colega estrangeiro, podem ser vistos como uma atitude de respeito.

Cuidado com as generalizações – é importante não presumir que todos os membros de uma mesma cultura compartilham as mesmas visões ou comportamentos. Evite estereótipos, que podem ofender ou causar desconforto. Em vez disso, esteja aberto a aprender com as experiências individuais de cada pessoa.

Adapte sua comunicação – a comunicação em eventos multiculturais requer atenção a nuances linguísticas. Se o evento for em um idioma que não é o nativo de todos, fale de forma clara e evite expressões idiomáticas ou gírias que possam não ser compreendidas por todos. Se necessário, use gestos e linguagem corporal de forma moderada, lembrando que algumas culturas podem interpretá-los de maneiras diferentes.

Respeito às diferenças alimentares e religiosas – questões religiosas e dietéticas costumam ser aspectos sensíveis em eventos multiculturais. Seja cuidadoso com piadas ou comentários sobre as escolhas alimentares dos outros, e esteja preparado para ver uma variedade de opções que podem fugir do seu padrão. Demonstrar interesse em experimentar novos sabores ou respeitar restrições alimentares é uma forma de incluir e valorizar todos os participantes.

Pontualidade e tempo – a percepção de tempo pode variar muito entre culturas. Em alguns lugares, a pontualidade é vista como essencial, enquanto em outros, um pequeno atraso pode ser aceitável. Se você não tiver certeza sobre o costume local, tente seguir o horário estabelecido e evite se atrasar. Em eventos formais, é sempre mais seguro chegar no horário previsto. Aliás a pontualidade nunca prejudica – ao contrário dos atrasos que podem ser desastrosos…

Aprecie as diferenças – em vez de apenas tolerar as diferenças, procure apreciá-las. A riqueza de um evento multicultural está exatamente nas diversas perspectivas que ele traz. Mostre curiosidade e faça perguntas respeitosas sobre as tradições e práticas de outras culturas. Isso não só fortalece as conexões, como demonstra interesse genuíno pelo outro.

Participar de eventos multiculturais é uma oportunidade de desenvolver empatia e expandir os  horizontes. Comportar-se de maneira respeitosa, evitando generalizações e mostrando estar aberto/a ao aprendizado, garantirá uma experiência muito  mais enriquecedora para você e para os outros participantes. A chave para o sucesso em ambientes multiculturais é o respeito às diferenças e a busca por um entendimento que valorize todas as culturas presentes.




Como Se Vestir Para Cada Ocasião!

Cada vez mais, acertar no visual em diferentes tipos de eventos, seja no trabalho ou em ocasiões sociais requer um pouco de atenção pois, se por um lado a moda está muito mais democrática, por outro, os convites tem vindo com nomenclaturas moderninhas ou em outra língua deixando-nos na dúvida.

Vamos repassar aqui as mais comuns para servir como orientação pois, cada situação exige um dress code específico – e esse código pode variar bastante dependendo do grau de formalidade.

Do mais esportivo ao mais formal aqui estão alguns exemplos:

Esporte ou casual  (em inglês também casual) usado para encontros informais, como churrascos ou reuniões com amigos. Jeans, camisetas e looks confortáveis são perfeitos para momentos descontraídos para todos.

Ainda dentro dos trajes informais existem algumas variações, como:

Traje Passeio (Resort Casual, em inglês) – para momentos de lazer, como casamentos na praia ou festas em resorts, o estilo pede roupas leves e confortáveis. Camisas de linho, calças claras para os homens e vestidos de verão para as mulheres são – ideais. Com Paletós esportivos para os homens – ou não – dependendo do evento. Ainda nessas variações esportivas, existe em inglês o Cocktail Attire sem tradução em português, mas um pouco mais formal – como coquetéis ou casamentos semiformal, o dress code ideal é ternos sem gravata obrigatória para os homens e vestidos elegantes até o joelho para as mulheres.

Business Casual – é outra variante em inglês do nosso traje Passeio: um pouco menos formal, usado para trabalhar como diz o nome, homens com paletó sem gravata e as mulheres com roupas mais confortáveis, como calças de alfaiataria e blusas.

Passeio completo ou terno escuro (em inglês Business Formal) para ambientes mais conservadores de trabalho, comum em reuniões de negócios e eventos corporativos importantes. O traje tradicional é o terno escuro com gravata para os homens, e tailleurs, terninhos ou vestidos estruturados para as mulheres.

A Rigor ou Black Tie (em inglês black Tie ou Tuxedo)– para eventos de gala, como casamentos sofisticados ou premiações. Os homens usam smoking com gravata borboleta e as mulheres arrasam com vestidos em tecidos nobres como sedas, chiffon, veludo, rendas e tafetá, não necessariamente longos podendo ser até os joelhos, midi ou mesmo os longos não calcanhar.

Essas são as principais opções de dress code. Com essa base  fica mais fácil saber o que vestir e quando:  Basta entender a ocasião e adaptar o seu look com estilo e bom senso.




Como acertar no conceito ao planejar seu evento

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Uma coisa é certa: as pessoas conservadoras que transitavam em um pequeno círculo social, hoje são muito mais numerosas, variadas e excêntricas – às vezes até sem noção.

E o Mercado do Luxo que não para de crescer com produtos que custam valores astronômicos e para quem a crise parece passar longe.

Meu amigo e party planner Wander Ferreira Jr, que conhece muito bem esse público, afirma que essas pessoas podem ser divididas três categorias:

1- Tradicional e mais conservador – pessoas que valorizam conforto e qualidade, com referências baseadas na identidade da sua própria família ou negócio e sabem exatamente o que querem. Preferem espaços mais reservados e eventos exclusivos.

Não necessariamente dão preferência a quitutes raros ou caros – porém escolhem poucos itens, embora sejam exigentíssimos quanto a forma como a receita é executada e apresentada.

2 – Burguês emergente – é um grupo de pessoas que sabe o valor do dinheiro e se importa muito com grifes e a imagem. Em suas festas escolhem sempre itens que sejam facilmente identificados com o mercado do luxo, ícones que remetam a prestígio – e não necessariamente a qualidade.

O reconhecimento e/ou a cobertura da mídia em seus eventos é importante e a comida é escolhida mais pelo impacto visual e pela novidade.

3- Emergente Rebelde – é um grupo que se sensibiliza com quantidade e impacto visual. São capazes de mandar construir uma réplica do Castelo da Cinderela apenas porque curtem a personagem sem se importar se vai parecer fora de contexto.

Não fazem muita questão de seguir regras e nem se importam com o que os outros pensam – desde que vivam experiências que eles identifiquem com o prazer e que remetam ao seu repertório pessoal e afetivo.

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Os cardápios são sempre abundantes e repletos de conhecidos clássicos da gastronomia internacional: do salpicão ao molho madeira passando do por uma grande quantidade de massas e risoles: o importante é a fartura.

É importante para cerimonialistas e todos os profissionais que organizam eventos saber interpretar e entender os desejos de seus clientes.

Afinal, hoje , muito mais do que certo e errado, as pessoas querem uma “experiência nova”. Quem sou eu para criticar?

Quando me perguntam se isso ou aquilo “se usa” respondo sempre que, dentro do bom senso e do contexto, de  repente é perfeitamente possível usar (ou fazer, ou comer) algo completamente inusitado…




Truques simples para as rotas do serviço de staff

Para isso é fundamental o planejamento e ter um conjunto de regras estabelecidas entre os vários serviços envolvidos.

Horários de chegada – os grupos chegam em horários planejados e em condições diversas. Dependendo do tamanho do seu evento, é interessante contar com equipes chegando de transportes coletivos contratados: vans, carros particulares, carros de segurança, caminhões, e até mesmo carretas.

O  detalhamento e atenção dessa rota dos serviços torna-se muito importante para o sucesso do seu evento – pois define tempos e espaços. Ao desembarcar dos veículos, esse fluxo de pessoas tomam diversas direções e/ou acessos.

Segurança – questão de prevenir: lembre que alguns equipamentos podem gerar acidentes por estarem em fase de montagem. Armamentos e utensílios de cozinha são apenas dois exemplos do que podem gerar acidentes de trabalho.

O importante é que todos os profissionais tenham acesso aos ambientes de vestiário, para a troca de roupa com a qual irão assumir as funções.

Serviço de Produção – esse pessoal dever estar uniformizado com camisetas e crachás de identificação – desembarcam com material pesado, madeiras, estruturas metálicas, escadas, ferramentas, lonas, pisos, cadeiras, mesas, etc.

Portanto, devem entrar pela parte reservada ao setor operacional, de preferência, sempre a parte dos fundos do evento para esse tipo de acesso.

Em caso de prédios ou estruturas fixas é preciso manter a ordem de entrada dos materiais em um acesso e outro lugar para entrada dos outros profissionais.

Serviço de Bufê – essas pessoas normalmente chegam com maquinários, utensílios (facas), fornos elétricos e a gás, geladeiras, botijões de gás, engradados, pisos ou estrados de madeiras – e devem ter acesso ao ambiente de trabalho sempre em lugares distintos, longe da entrada dos convidados e outros serviços.

Esses profissionais também terão acesso pela portaria de entrada de pessoas, mas em horários diferentes.

Serviço de Receptivo – profissionais que chegam ao evento quase sempre, semi-preparados, usam o vestiário para a troca de roupas por uniforme e usam algum tipo de maquiagem e cabeleireiro. Logo após a sua identificação, com crachás, assumem seus serviços nas áreas de suas competências.

Serviço de Segurança Armada – profissionais que pertencem a empresas de Segurança e Vigilância, usam uniformes ou costumes, terão acessos aos seus armamentos em sala reservada para a guarda e manutenção – estas com acessos bem restritos.

Serviço de Segurança Velada – chegam em grupos ou por veículos próprios, e também são conduzidos para o vestiário para a troca de roupas por uniformes (costumes) e logo após assumem as suas funções mediante coordenação da área de segurança.

Serviço de Apoio (limpeza) – também chegam em grupos e alguns por meios próprios, são conduzidos ao vestiário para troca de roupas por uniformes e depois serão entregues seus equipamentos de trabalho (vassouras, carrinhos de lixo, panos, etc…)

Parece complicado mas, na verdade, quanto mais planejado e sinalizado estiver, mais fluidez você vai ter em todo o evento e tudo torna-se mais fácil e eficiente no dia!