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Tendências de Casamento 2025

A temporada de casamentos de 2025 promete ser uma mistura sofisticada de autenticidade, propósito e experiência sensorial. Mais do que seguir padrões, hoje os noivos buscam criar celebrações com alma, que traduzam sua história e valores. O cenário pós pandemia reforçou o desejo por momentos significativos e personalizados — e isso se reflete em cada detalhe, do convite ao vestido, do cardápio à playlist.

Estilo natural e atemporal – a estética se afasta dos excessos e valoriza o essencial – já era tempo. Paletas neutras, arranjos com flores locais e secas, texturas naturais (como linho, cerâmica e madeira) e iluminação suave estão em alta. O ambiente deixa de ser cenário e passa a ser parte da narrativa, criando uma atmosfera intimista e elegante.

Ar livre e formatos alternativos – praias, campos, quintais e até vinícolas ganham destaque como locais de cerimônia no lugar de bufês e clubes- espaços mais engessados. Casamentos durante o dia crescem em popularidade, com brunchs e almoços sofisticados substituindo os tradicionais jantares. Miniweddings, elopements (casamentos a dois) e celebrações prolongadas por todo um fim de semana continuam em alta.

Sustentabilidade – é prioridade. Casais estão mais conscientes e exigem fornecedores alinhados com práticas sustentáveis. Isso inclui convites digitais, descartáveis biodegradáveis, redução do desperdício de alimentos e reaproveitamento da decoração. A moda segue a mesma linha, com vestidos sustentáveis, peças reaproveitáveis e acessórios vintage.

Experiências personalizadas vai além da estética: envolve a curadoria de experiências. Menu com pratos afetivos, votos escritos pelos noivos, cerimônias conduzidas por pessoas próximas e espaços interativos (como estações de drinks ou murais de mensagens) garantem que cada casamento seja único.

Moda nupcial com liberdade criativa – o vestido branco clássico divide espaço com cores suaves, modelagens modernas, conjuntos e até macacões. O conforto é valorizado, e muitos noivos optam por trocar de roupa entre cerimônia e festa. A maquiagem segue o estilo mais iluminado que remeta ao frescor tropical realçando a beleza natural.
Em 2025, os casamentos se afastam do “tem que ser” e se aproximam do “faz sentido para nós”. A busca é por experiências genuínas, com beleza, afeto e propósito. A tendência mais forte não é uma cor ou estilo, mas sim a liberdade de celebrar o amor do seu jeito. E isso, com certeza, nunca sai de moda.




Padrinhos/Madrinhas: o melhor presente é deles? Ou são eles?

Existe aquela tradição que padrinhos são os que dão os melhores presentes (ou dinheiro), mas muita calma! Não há nenhuma necessidade disso! Você os escolheu por afinidade/amizade ou pelo que eles podem te oferecer? O máximo que vocês podem exigir é a presença deles no dia do casamento. Dar presente de casamente é mais uma questão de etiqueta.

Você quer dar um presente caro – ótimo – mas só se tiver condições e não se endividar por conta disso só para fazer bonito.

Outra opção se você quiser dar um presente “importante” é dividir o presente com o seu par ou outros casais de padrinhos.

Os alternativos – alguns optam em dar presentes originais e com a cara dos noivos – presentes nada a ver com o que constam na lista. Cuidado com isso, se existe uma lista, evitem comprar itens de fora, pois ela serve exatamente para que os noivos peçam o que precisam. Salvo, claro, se for algo muito especial e tenham muita certeza de que vão apreciar…

E caso os noivos não tenham uma lista, converse com eles e descubra o que eles precisam, ou leve eles até uma loja que eles gostem para que eles mesmos escolham o presente.

Vaquinha – os padrinhos podem também se juntar e ajudar pagando a lua de mel e as madrinhas ficam com as despesas do chá de lingerie ou outras coisas que os noivos precisarem.

Ser padrinho/madrinha de casamento significa apoiar e ajudar os noivos acima de tudo, antes, durante e depois da festa. A amizade com certeza irá se fortalecer mais e mais. Além, das boas lembranças!




Tradições e superstições de casamento italiano

Girlanda de noiva com flores aparentemente de seda em tons de rosa claro e pêssego, com um véu de noiva está pendurada em um poste contra um muro de pedra.

O Jantar de Ensaio – não seria Itália se não tivesse boa massa! Mas antes de comerem, o padrinho faz brinde com prosecco dizendo “Per centanni” (Cem anos) para desejar ao casal um século de sorte. A noiva usa um broche de esmeralda ou uma fitinha dessa cor amarrada no vestido do ensaio.

Antes da Cerimônia- assim como no Brasil, o noivo não pode ver a noiva. E para a ela o costume é mais radical, não pode se olhar no espelho. Já pensou nisso???  

Buquê – acredite: quem escolhe é o noivo!! Acho esse costume especialmente lindo. É entregue na manhã do casamento pela sogra. Simbolizando que ela  aprova a união. É também o último presente que o “namorado entrega para a namorada”.

A cerimonia  – é costume até hoje ver uma fita amarrada na porta da igreja para que saibam que tem um casamento acontecendo. Noivos mais supersticiosos levam um pequeno pedaço de ferro no bolso para afastar maus espíritos e as noivas rasgam o véu. Pelo sim ou pelo não…

A saída  – já a porta da igreja os noivos recebem uma verdadeira chuva de arrozSão os votos de fertilidade, riqueza e alegria. Os noivos saem aos gritos de “Auguri!” (felicidades!) e palmas dos morados próximos! Em vez de enrolar latas nos para choque traseiro – como nós fazemos – na Itália, a grade frontal é decorada com flores para abrir o caminho para a “vida doce”. E sim, o carro vai a frente do  cortejo, abrindo caminho com buzinadas.

A comida e bebida- pratos frescos, aperitivos salgados (azeitonas, presunto e salame) e entradas saudáveis (massas com molhos espessos, carne de vitela e veado) e “Chiacchere” (lascas de massa frita coberta com açúcar em pó) de sobremesa. E claro, muitas garrafas com variadas uvas de vinho italiano.

O Orçamento – os convidados ajudam a pagar! As noivas italianas carregam uma sacola de cetim na recepção para os convidados colocarem envelopes de dinheiro – (la busta) – algumas noivas mais ousadas, a usam no pescoço para que os homens tragam dinheiro em troca de uma dança.

A dança– a “Tarantella” é a maneira mais frenética dos convidados desejarem boa sorte aos recém-casados. De mãos, correm no sentido horário até que a música acelera e então invertem as direções.

O bolo – na Italia, bolo não é tradição. Os convidados recebem amêndoas revestidas de doces simbolizando o amargo e doce. Mas se mesmo assim, você quer um bolo, escolha o mille-foglie – um bolo italiano feito de camadas de massa levíssima, alternando cremes de chocolate e baunilha, e morangos.




Mini Weddings – e se o casamento for só no cartório?

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Para o Cartório: não é necessário convite e comparecem apenas os padrinhos e familiares diretos: pais e irmãos.

Para o almoço ou jantar íntimo – se quiser fazer um convite impresso, certamente os convidados – ainda que poucos e íntimos – vão se sentir prestigiados. Não é obrigatório, mas marcar um momento importante com um convite físico faz diferença. Como são poucos dá pra fazer um convite bonito em nem precisa ser em gráfica – essas de shoppings fazem coisas lindas em pouca quantidade!
Presente para padrinhos  – isso é invenção da indústria do casamento. Os padrinhos é que devem presentear e não o contrário.
Cartão de Participação – precisa? Sim. Mande um cartão de participação para todos os amigos que não foram convidados, mais ou menos assim:
 Fulano e Fulana participam o seu casamento o ocorrido em
 (cidade ) no dia tal de tal( data )
e oferecem a sua nova residência a rua ( endereço)
 
Um cartão  bonito que pode ser confeccionado na mesma ocasião do convite.
Lembrancinha sim ou não? –  como são poucos pode ser um toque legal: mas nada complicado: uma caixinha de quatro bem casados ou bolo de rolo quadradinho ou mesmo os docinhos do almoço. Nada mais que isso…



Como acertar no conceito ao planejar seu evento

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Uma coisa é certa: as pessoas conservadoras que transitavam em um pequeno círculo social, hoje são muito mais numerosas, variadas e excêntricas – às vezes até sem noção.

E o Mercado do Luxo que não para de crescer com produtos que custam valores astronômicos e para quem a crise parece passar longe.

Meu amigo e party planner Wander Ferreira Jr, que conhece muito bem esse público, afirma que essas pessoas podem ser divididas três categorias:

1- Tradicional e mais conservador – pessoas que valorizam conforto e qualidade, com referências baseadas na identidade da sua própria família ou negócio e sabem exatamente o que querem. Preferem espaços mais reservados e eventos exclusivos.

Não necessariamente dão preferência a quitutes raros ou caros – porém escolhem poucos itens, embora sejam exigentíssimos quanto a forma como a receita é executada e apresentada.

2 – Burguês emergente – é um grupo de pessoas que sabe o valor do dinheiro e se importa muito com grifes e a imagem. Em suas festas escolhem sempre itens que sejam facilmente identificados com o mercado do luxo, ícones que remetam a prestígio – e não necessariamente a qualidade.

O reconhecimento e/ou a cobertura da mídia em seus eventos é importante e a comida é escolhida mais pelo impacto visual e pela novidade.

3- Emergente Rebelde – é um grupo que se sensibiliza com quantidade e impacto visual. São capazes de mandar construir uma réplica do Castelo da Cinderela apenas porque curtem a personagem sem se importar se vai parecer fora de contexto.

Não fazem muita questão de seguir regras e nem se importam com o que os outros pensam – desde que vivam experiências que eles identifiquem com o prazer e que remetam ao seu repertório pessoal e afetivo.

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Os cardápios são sempre abundantes e repletos de conhecidos clássicos da gastronomia internacional: do salpicão ao molho madeira passando do por uma grande quantidade de massas e risoles: o importante é a fartura.

É importante para cerimonialistas e todos os profissionais que organizam eventos saber interpretar e entender os desejos de seus clientes.

Afinal, hoje , muito mais do que certo e errado, as pessoas querem uma “experiência nova”. Quem sou eu para criticar?

Quando me perguntam se isso ou aquilo “se usa” respondo sempre que, dentro do bom senso e do contexto, de  repente é perfeitamente possível usar (ou fazer, ou comer) algo completamente inusitado…