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Como fazer para conciliar Redes Sociais com Emprego

Recrutadores perceberam que o monitoramento das mídias sociais é uma das mais valiosas ferramentas de pesquisa para conhecer o perfil do profissional que querem contratar, ou mesmo dos atuais funcionários de sua empresa –  e o resultado do que encontram  ao navegar, pode mudar a opinião acerca de muitos deles, mesmo que possuam um ótimo currículo.

Abaixo um guia básico para te ajudar a não se dar mal por conta de seu Facebook e outras redes. Mas vou usar essa rede social específica pois engloba tudo – fotos, vídeo, opiniões, comentários…

  1. Coloque uma boa foto no perfil – é o seu cartão de visita. Selecione uma foto que transmita uma boa mensagem e que seja bem vista, trazendo boas impressões. É aquele ditado que minha mãe sempre usa, “a primeira impressão é a que fica!”
  2. Não seja radical – seja cuidadoso ao comentar e dar sua opinião sobre determinado tema. Nem pense em ser racista ou preconceituoso achando que isso é “se colocar”.
  3. Publique coisas interessantes e construtivas – isso ajuda o recrutador a entender seus interesses.
  4. Sem poluição visual – não compartilhe tudo o que aparece no feed. Lembre-se da dica acima.
  5. Seu dia-a-dia e vida pessoal – rede social não é como nosso diário (sim, eu ainda uso, vocês também?). Claro que não precisa deixar de postar uma ou outra coisa que goste e curta, mas há limites.
  6. Cuidado com a ortografia – imprescindível.
  7. Informações acadêmicas – aproveite o espaço para colocar dados sobre onde estudou , que projetos tem, e atividades que realiza que podem tornar seu perfil mais atraente.

 

Antes de postar qualquer coisa, pense duas vezes e pergunte a si mesmo o motivo e o benefício que aquela informação pode trazer. Os recrutadores pesquisam as redes sociais para ver se a forma como  você se descreveu na entrevista bate com a maneira que você se “comporta” na real – ainda que virtualmente…

Espero ter ajudado. Comentem ai…

 

 

 




TV Record Baixada – Balanço Geral Litoral

Na conversa com o jornalista William Leite, do Balanço Geral Litoral, eles trataram da crise de emprego no Brasil e como passar pela entrevista de emprego com mais confiança e com atitudes corretas. Além do visual, destacou Claudia Matarazzo, a linguagem corporal e os diversos tipos de entrevistas .

 




Entrevista de emprego – 10 pecados quase mortais

a foto mostra dois homens de terno apertando as mãos.

Chegar atrasado – é um dos piores. Deixa clara a sua incompetência para administrar o tempo – que hoje, é uma comodity preciosa. E se não consegue nem mesmo isso, que dirá desempenhar tarefas mais complicadas! É simples assim.

jovem correndo , saindo da estação do metrô, usa calças na cor azul marinho, camisa social azul acinzentado e gravata escura, segura em sua mão direita um copo de café.

Visual Inadequado – não precisa estar na última moda muito menos irresistivelmente sensual. Mas é preciso coerência com o estilo da empresa em questão e/ou do cargo que está pleiteando.

Uma roupa sóbria, na qual você se sinta bem e com um toque pessoal simpático que mostre um pouco da sua personalidade. E só.

Corporativamente falando o “estilo próprio “ dá passagem a imagem de conjunto. É o “dress code” – que deve ser respeitado.

Falar demais – sim, é um momento tenso quando queremos mostrar serviço. Mas é ele ou ela quem deve fazer as perguntas e você pode até responder de modo simpático e efusivo. Mas seja objetivo e não exagere.

Assassinar a Língua – falar gírias de tribos não vai ajudar – a não ser que ele seja seu “bróder” de tribo, o que dificilmente será o caso. Usar gerundismos do tipo “ vou estar podendo mostrar” também tira muitos pontos.

E acredite: expressar-se com clareza e credibilidade é muito mais importante do que se imagina.

Atender o celular – em uma entrevista de emprego você desliga o celular assim que entra no recinto de espera. E concentra melhor no que irá fazer e dizer. Esquecer ligado é pecado. Atender é pedir para ser dispensado sem maiores explicações.

Chegar mal informado – é preciso estar informado ou minimamente preparado para responder a perguntas sobre o mercado ou o setor em questão. Demonstrar insegurança ou despreparo pode comprometer suas chances.

Chegar cheirando a bebida– ou alegrinho. É mais freqüente do que se imagina. E pega suuuuuper mal. Tão ruim quanto isso é chegar ultra perfumado/a e deixar o ambiente contaminado.

Imagem de um homem usando terno cinza e gravata com o laço solto, está sentado numa mesa de escritório, usando o seu notebook e a sua frente , sobre a mesa temos seis garrafas de cervejas vazias e ele segura mais uma garrafa em sua mão esquerda. Ele olha atentamente para a tela do notebook.

Office Lush

Pedir para fumar – ou fumar sem pedir licença. Nem pense. Ainda que seu entrevistador esteja fumando um charuto atrás da mesa. Se ele oferecer não aceite. Esse não é um momento de lazer e confraternização e sim de conhecimento e conversa profissional.

Falar demais sobre o concorrente – para elogiar não é recomendável, para criticar e mostrar que está por dentro das fofocas e nuances do mercado é, no mínimo, deselegante. Dá para comentar um ou outro aspecto profissional da empresa em questão, mas moderadamente e sem emitir juízos.

Fazer terapia – responder a perguntas pessoais é uma coisa. Outra, muito diferente é desabafar e contar seus traumas, sua vida e manias. Não caia nessa. Responda firmemente, mas lembre de colocar um limite de até que ponto você vai “se abrir”.

Mulher com cabelos presos, tipo rabo de cavalo, usando calça cumprida na cor preta e camisa de mangas cumpridas, na cor branca, está sentada sobre um tapete ao lado de notebook e no chão a sua frente muitos papéis jogados.