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Mesa dos noivos – completa por favor!

mesa de banquete, completa com porcelanas e prataria, ainda com vasos altos de flores e inúmeros castiçais complementam a decoração

A moda começou  pensando em tornar mais prático o serviço: já que todos se servem no bufê, vamos deixar os pratos e talheres lá mesmo. E na mesa, mesmo apenas o sousplat e um centro de mesa caprichado.

Pode até funcionar para os convidados que circulam  mais pelo salão e escolhem o momento de comer. Mas para a família dos noivos, não!

Mesa VIP sim! – essa mesa tem sempre parentes mais velhos, avós, tias idosas etc. Além dos pais dos noivos que merecem uma mordomia extra, ou não ? Ora, para quem investe tanto em uma festa grande com banda, flores, etc., não custa escalar 2 ou 3 garçons treinados para ficarem por conta de  trazer os pratos já servidos do bufê além de encher taças com água e espumante sempre que necessário.

Mesa de jantar, decorada em tons de branco e amarelo, flores, copo de leite, o guardanapo está sob os pratos e se estende para o chão. O supla em tons dourados , e pratos de porcelana , cor preta e frisos dourados.

Essa é a diferença de um serviço impecável e aquele que quase chega lá.

Não importa o estilo da sua festa: se tradicional e requintada como a da foto de abertura ou se mais moderna como essa acima: o efeito de uma mesa bem colocada  – com a porcelana, talheres, e guardanapos não se compara a um sousplat vazio…

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E do ponto de visa de conforto nem se fala! Veja como mesmo em um salão despojado com decoração  mais arrojada como esse acima o efeito é de requinte e acolhimento.

Não caiam nessa conversa de praticidade: em uma festa de casamento como as que se vê hoje, com tantos elementos decorativos e tecnológicos, não vamos pecar pelo excesso de praticidade – que só pode incorrer em uma sensação de estar oferecendo as coisas pela metade…

Nas mesas acima – uma em um casamento ao ar livre a outra em um salão – repare como  a porcelana e taças contribuem para atrair o convidado a sentar – e não querer mais sair da festa…

Pois é: para que inventar e empobrecer um momento como esse e justamente na mesa das pessoas que mais esperaram e são a causa da festa?! Pense nisso…




Smorgasbord: o precursor dos bufês …

Era apenas uma reunião de amigos ou parentes, antes de iniciar um jantar numa casa Sueca, mas isso se tornou a solução de muitos problemas no mundo gastronômico.

O ápice da gula americana – o bufê à vontade – originou-se de fato como um evento muito mais classista e muito mais europeu. Enquanto enormes quantidades de comida eram comuns durante as festas medievais, os suecos foram os primeiros a formalizar e dar nome a uma refeição tão interminável.

No século XVI, tornou-se uma prática sueca comum, antes de uma festa mais substancial, para acolher os hóspedes que chegavam com um brännvinsbord, ou seja, uma “mesa de espíritos“. Embora consistia em comidas como pão, manteiga, queijo, carnes curadas e defumados peixe; a estrela do brännvinsbord era a tradicional vodka temperada – conhecida como Brännvin, que mais tarde seria juntado na mesa por cerveja, schnapps ou aquavit.

No início do século XVIII, os suecos transformaram o brännvinsbord antes do jantar, na refeição em si. Chamando-o de “smörgåsbord“, costumava ser usado para alimentar convidados famintos vindos de longas distâncias. Os cardápio geralmente continham uma mistura de pratos frios e quentes, especializados em iguarias suecas: peixe salgado, ovos, frutas e legumes.