Entre simpatias, tradições e expectativas, muitas vezes esquecemos o mais importante — a liberdade de escolher o que realmente nos representa. Afinal, vestir-se é também uma forma de expressão, e não há nada mais bonito do que começar um novo ciclo sendo fiel a quem se é.
Autenticidade é palavra de ordem – é isso aí: durante muito tempo, aprendemos a associar o fim do ano a uma cartela restrita de cores e significados. Mas, não há motivo para limitar nossa paleta. O azul pode simbolizar calma, o verde esperança — mas talvez, para você, o azul seja energia e o verde, descanso. E está tudo bem.
As cores carregam simbologias coletivas, é verdade, mas também histórias pessoais. Cada tom pode representar um momento, um desejo, uma lembrança. Pode ser o vestido laranja que te faz sentir viva, ou a blusa preta que te traz confiança. Escolher suas próprias cores é um ato de autonomia — e de autoconhecimento.
Tempo de celebrar o que é genuíno – o final do ano e a festa para acolher um novo ciclo deveria ser para se libertar do olhar alheio, das expectativas externas, e entender que a elegância está em ser fiel ao próprio gosto. O fim do ano é um convite à renovação — e nada renova mais do que se permitir.
Se você quiser passar a virada de jeans e camiseta, com o cabelo solto e pés descalços, ótimo. Se preferir brilho, cor e exagero, também ótimo. O importante é que seja real, e que te faça feliz.
A virada do ano é simbólica, mas a verdadeira mudança começa quando paramos de seguir o que esperam de nós e passamos a escolher por vontade própria. Em um mundo cheio de padrões, ousar ser você é o gesto mais elegante e libertador que existe.
Então, neste fim de ano, escolha suas cores — todas elas. Mesmo que fujam das regras, mesmo que causem estranhamento. A autenticidade tem um brilho que nenhuma tradição supera.






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