Só poderia ser invenção de algum inglês: quem nos apresentou essa peça foi o príncipe Eduardo VII, da Inglaterra como uma alternativa ao casaco formal. A “Jaqueta de jantar”, como ficou conhecida na época, era algo que o príncipe podia usar na sala de jantar e nos ambientes informais.
A princípio, a “jaqueta” era preta, com gola xale (corte arredondado) e acompanhava acessórios brancos.
Século XX – provavelmente a jaqueta de jantar veio para a América através do Sr. James Brown Potter e sua esposa Cor: depois que estiveram na Grã Bretanha e foram apresentados ao príncipe Eduardo VII, ele o usou no Autumn Ball (em um clube de campo privado em Tuxedo Park, Nova York). A forma como ele se espalhou pelo restante do país é um grande mistério e cheio de folclore. A jaqueta já tinha crescido e era aceitável em reuniões formais. Agora ele se mostrava com acessórios pretos e com lapela pontuda.
Durante a I Guerra Mundial, o smoking teve uma queda em seu uso, mas na década de 30, ele voltou com tudo. Era um importante traje de noite – inclusive com gravata branca, usado sempre em eventos especiais.
A variante – depois de ir do preto para o azul meia noite, agora a jaqueta de smoking branca (com calça preta) tornou-se uma alternativa ok…
Anos 40 – o smoking se tornou uma raridade, como se fosse a exceção em vez da regra. Os homens usavam ternos em vez de smoking quando saíam à noite.
Anos 50 – ele está de volta e com algumas mudanças. Tecidos de poliéster, padrões e designs de camisa mais complexos (incluindo os primeiros babados) e uma jaqueta mais curta e mais justa.
Sumiu o laço branco (John F. Kennedy foi o último presidente a usar gravata branca em um baile de inauguração) e o preto era moda nas estreias de filmes, eventos da alta sociedade e até casamentos.
Cores variadas começaram a aparecer no black-tie nessa época, porém pouquíssimas pessoas aderiram a “moda”.
Paramos por aqui neste post. Gostaram? Tem mais um pouco dessa história, que continuamos em breve mostrando os contemporâneos!
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