1

Como montar um Look com atitude e personalidade

Um look com atitude e personalidade é aquele que traduz quem você é, mesmo sem precisar de apresentações. Não se trata de roupas caras ou peças da última temporada, mas de escolhas conscientes que refletem sua identidade, seus valores e o modo como você deseja ser percebido.

Autoconhecimento – quais cores te fazem sentir confiante? Que tipos de modelagem valorizam seu corpo e te deixam confortável? Seu estilo é mais clássico, ousado, criativo ou urbano.

Ousadia – atitude no vestir é não ter medo de experimentar. É usar aquele acessório marcante que chama atenção, misturar estampas com equilíbrio ou inserir uma peça inesperada em um look aparentemente neutro. Uma jaqueta de couro sobre um vestido fluido, um tênis com alfaiataria, um brinco escultural em uma produção minimalista. O contraste é, muitas vezes, o que dá personalidade ao visual.

Intenção – pense na imagem que você deseja transmitir: autoridade, leveza, criatividade, sofisticação? Escolher as peças certas com esse objetivo em mente faz toda a diferença. O look se torna um código visual, uma assinatura.

Dica: acessórios têm poder! Um colar marcante, um lenço colorido, um cinto vintage — pequenos detalhes que transformam o básico em marcante. A atitude está nos complementos, na postura e, principalmente, na coerência entre quem você é e o que veste.

Montar um look com atitude e personalidade não é sobre impressionar os outros. É sobre expressar, com liberdade e clareza, aquilo que já habita em você. Quando o vestir deixa de ser uma obrigação e passa a ser uma ferramenta de comunicação, estilo se torna presença. E presença, bem usada, é sua marca registrada.




O equívoco do bege e do estilo como estratégia

Cores tem esse poder de dominar a moda e depois as passarelas, ruas e ambientes como se, ao usá-las, podemos transformar nossa imagem e a vida magicamente. Já foi assim nos anos 70/80: com o preto e depois nos 90/ 2000 com o branco e off white.

Agora é a vez dos looks discretos, que remetem à sofisticação silenciosa de quem “não precisa provar nada”. Mas atenção: não caia na armadilha de achar que vestir-se como uma herdeira europeia vai automaticamente construir uma marca pessoal forte tornando-a poderosa em pouco tempo. Não vai.

A verdade é que o problema não está no bege. O problema é acreditar que usar bege, por si só, comunica autoridade, influência ou singularidade.

Marca pessoal é identidade em ação. Não depende apenas da imagem que você projeta, mas da coerência entre quem você é, como se expressa e os valores que transmite. E isso exige antes de mais nada um profundo auto conhecimento. E clareza de propósito, intenção na comunicação e consistência nas escolhas.

Como se vê, não se trata de vestir um arquétipo — mas de viver a própria verdade com estratégia.

Bege pode funcionar, claro. Mas só se fizer sentido dentro do seu repertório, do seu estilo de vida, da mensagem que você quer passar. Porque no fim, o que diferencia uma marca pessoal potente de uma imagem genérica é autenticidade alinhada com propósito.

Old money” é contexto de vida — não uma estética copiável. “Quiet luxury” é consequência de patrimônio — não uma fórmula de branding. É preciso ir além da superfície para criar uma presença marcante e memorável.  Uma pessoa pode ter uma imagem discreta, firme e consistente vestindo cores vibrantes, claras ou escuras. Depende de postura, discurso e ações concretas. Se esse conjunto for conduzido  com elegância e discrição, estará dentro do conceito de Quiet Luxury – sem necessariamente usar o famoso bege…

Roupa, a gente troca. Estilo, a gente adapta. Mas identidade é o que sustenta qualquer marca pessoal real e duradoura. Em um mundo de imagens repetidas, é a clareza de quem você é que vai fazer as pessoas lembrarem. E confiarem. Lembre disso e entregue-se ao exercício do auto conhecimento com determinação  e sinceridade.




Desvendando e usando Marrom

Roberto Carlos que me desculpe, mas desde que soube que o marrom e os tons terrosos seriam a grande pedida na temporada de moda de 2025, comecei a pensar nas mais diferentes maneiras de aproveitar ao máximo a tendência.

É claro que todo ano, a cada nova tonalidade que desponta como favorita todos começam a dizer que é um curinga, que veio para ficar etc. No caso dos terrosos, o seu poder consiste em evocar a terra, a vida natural e a natureza. Beleza.

Mas é mais que isso: taí uma cor que pode ser ao mesmo tempo intensa e elegante, suave e evocadora e, sim, muito versátil também. Duvida?

Veja quantas combinações podem ser feitas  com ele – e em cada uma mudando o clima e proposta da produção…

Marrom com rosa – super feminino sem perder a força. Com rosa choque cria um visual mais moderno e com rosa suave, é um clássico quase romântico…

Marrom com amarelo – vibrante, o contraste acaba iluminando o conjunto. E também funciona com todos os tons de amarelo: do gema forte ao clarinho.

Marrom com coral – audácia pura… e fica lindo. Ruivas podem usar o coral na parte de baixo e arrasar contrastando seus cabelos com a intensidade café do marrom. Loiras idem. Morenas, orientais e negras podem inverter e usar o coral perto do rosto valorizando ainda mais suas cores.

Marrom com verde-água –  combinação campeã! Uma das minhas preferidas pelo frescor elegante que reflete sem perder a classe. Com verde escuro vibrante evoca o Mestre Saint Laurent – e fica sensacional.

Marrom com branco –  não tem erro: o branco fica lindo: seja na parte de baixo (calça comprida, pantalona ou mesmo saia) ou perto do rosto.

Marrom com dourado ou prateado – com prateado fica lindo (e mais discreto). Com dourado ilumina mais e emana poder sem medo de ser feliz. Pode usar com acessórios ou mesmo com outra peça prata ou dourada – aí depende do horário e ocasião…

Ok, nem tudo com marrom fica lindo: com cinza não funciona e evite usar  com bege: além de ser uma combinação  óbvia, nenhum  dos tons agrega nada ao outro…




Como Se Vestir Para Cada Ocasião!

Cada vez mais, acertar no visual em diferentes tipos de eventos, seja no trabalho ou em ocasiões sociais requer um pouco de atenção pois, se por um lado a moda está muito mais democrática, por outro, os convites tem vindo com nomenclaturas moderninhas ou em outra língua deixando-nos na dúvida.

Vamos repassar aqui as mais comuns para servir como orientação pois, cada situação exige um dress code específico – e esse código pode variar bastante dependendo do grau de formalidade.

Do mais esportivo ao mais formal aqui estão alguns exemplos:

Esporte ou casual  (em inglês também casual) usado para encontros informais, como churrascos ou reuniões com amigos. Jeans, camisetas e looks confortáveis são perfeitos para momentos descontraídos para todos.

Ainda dentro dos trajes informais existem algumas variações, como:

Traje Passeio (Resort Casual, em inglês) – para momentos de lazer, como casamentos na praia ou festas em resorts, o estilo pede roupas leves e confortáveis. Camisas de linho, calças claras para os homens e vestidos de verão para as mulheres são – ideais. Com Paletós esportivos para os homens – ou não – dependendo do evento. Ainda nessas variações esportivas, existe em inglês o Cocktail Attire sem tradução em português, mas um pouco mais formal – como coquetéis ou casamentos semiformal, o dress code ideal é ternos sem gravata obrigatória para os homens e vestidos elegantes até o joelho para as mulheres.

Business Casual – é outra variante em inglês do nosso traje Passeio: um pouco menos formal, usado para trabalhar como diz o nome, homens com paletó sem gravata e as mulheres com roupas mais confortáveis, como calças de alfaiataria e blusas.

Passeio completo ou terno escuro (em inglês Business Formal) para ambientes mais conservadores de trabalho, comum em reuniões de negócios e eventos corporativos importantes. O traje tradicional é o terno escuro com gravata para os homens, e tailleurs, terninhos ou vestidos estruturados para as mulheres.

A Rigor ou Black Tie (em inglês black Tie ou Tuxedo)– para eventos de gala, como casamentos sofisticados ou premiações. Os homens usam smoking com gravata borboleta e as mulheres arrasam com vestidos em tecidos nobres como sedas, chiffon, veludo, rendas e tafetá, não necessariamente longos podendo ser até os joelhos, midi ou mesmo os longos não calcanhar.

Essas são as principais opções de dress code. Com essa base  fica mais fácil saber o que vestir e quando:  Basta entender a ocasião e adaptar o seu look com estilo e bom senso.




Cabelos: muito mais que moldura do rosto

Ao longo da vida, o estilo e a cor dos fios acabam mudando várias vezes, seja por vontade de experimentar algo novo, acompanhar tendências ou até para lidar com a chegada dos temidos fios brancos. Mas por que essas mudanças acontecem em cada fase da vida?

Na adolescência, o cabelo é quase como um “laboratório” de experiências. É uma fase de autodescoberta, elas acabam pintando com cores vibrantes, como: rosa, azul, roxo – e fazendo cortes ousados, para que testar quem são e como querem ser vistas pelo mundo.

A juventude (20-30 anos) é o momento em que muitas começam a equilibrar a busca por um estilo pessoal com a vida profissional. As mudanças tendem a ser mais sutis e práticas. Nesse período, a prioridade é um visual que, além de passar confiança e maturidade, seja também versátil para o trabalho, encontros e até a academia!

Dos 30 aos 40 anos a sofisticação e elegância imperam! Já sabem o que gostam o que funciona. As primeiras aparições de cabelos brancos começam a fazer parte do jogo, e as decisões sobre pintar ou não surgem com mais frequência.

Apostam em cores naturais e cortes que passem elegância, como castanho ou loiro escuro. O foco é encontrar um visual prático, mas que ao mesmo tempo transmita segurança e estilo.

Entre os 40 e 50 anos, as mudanças naturais do corpo, como o aparecimento mais frequente dos fios brancos, levam muitas mulheres a uma decisão: continuar pintando ou assumir os grisalhos? Algumas continuam tingindo, enquanto outras optam pelo grisalho ou prata.

Para quem pinta, manter a cor é uma maneira de se sentir mais jovem. Já para quem assume o grisalho, há um empoderamento em abraçar essa fase da vida com naturalidade.

A partir dos 50, o cabelo perde um pouco do brilho e da textura, e muitas mulheres passam a adotar cortes práticos, que valorizem o grisalho ou branco.

Cabelos brancos são mais aceitos, com cortes curtos e volumosos que dão leveza ao visual. A praticidade e a saúde do cabelo ganham mais importância. Abraçar os fios brancos traz liberdade e autenticidade.

Manter-se fiel à própria imagem e aceitar o envelhecimento com serenidade é um grande impulso para a autoestima. Só seja você!