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Recebendo uma Pessoa com Deficiência em Casa

Desenho colorido comos se fosse jogo de sombras com várias pessoas: algumas em pé, outras com bengala, outras ainda em cadeira de rodas, e um com um cão guia. As cores são fortes: pink, vermelho, coral, verde água e amarelo cítrico. A imagem é de um grupo alegre e harmonioso.

Nossa Casa – para quem gosta de receber, abrir a casa para os amigos é uma coisa que traz um prazer genuíno. Mas esse prazer pode se converter em embaraço se ele não estiver devidamente preparado para atender a todas as necessidades de seus convidados.

Assim, em vez de preparar sua casa pensando apenas no conforto e na beleza do lugar, você terá outras duas prioridades:

  • acessibilidade dos lugares
  • mobilidade de quem vai circular

Identificando as necessidades – um cadeirante provavelmente precisará de espaços maiores de manobra ao passo que para alguém com deficiência visual será simpático descrever o local e seus acessos. Já um surdo ou pessoa com deficiência auditiva será mais bem atendido se a atenção da dona da casa estiver focada com mais precisão às suas necessidades para que não fique isolado da conversa ou do grupo.

Convide sem medo – qualquer reunião (mesmo um encontro a dois) começa no convite. Pergunte como ele vai vir, se virá acompanhado e, se for o caso (se morar em apartamento) desça para recebê-lo.

Preparando as crianças– as crianças também devem ser preparadas no sentido de facilitar a vida da visita. Elas podem ser ensinadas a respeitar a deficiência de seu amigo tratando exatamente como trataria alguém sem deficiência – ou seja com naturalidade. Mas é importante que elas saibam das eventuais dificuldades que seu amigo pode encontrar. Caso elas façam muitas perguntas, relaxe. O menor dos problemas de uma pessoa com deficiência é responder as eventuais perguntas de uma criança, que, afinal de contas está interessada nela. Deixe que conversem e depois, se perceber que o pequeno está sendo inconveniente, intervenha.

Lembre – se: é fundamental que a pessoa sinta que está sendo esperada com prazer e não com preocupação.




Natal e seus estilos

Definir o estilo do seu Natal é fundamental para montar uma mesa que gere impacto.  Pois a tentação de colocar tudo o que achamos lindo, é grande, mas corremos o risco de deixar o ambiente confuso e poluído – sem a leveza que merece.

Existem 3 temas, que podem ser muito bem definidos e permitem escolher de acordo com o temperamento, com a decoração da casa e com o gosto (ou o que está sentindo momento).

Natal clássico – é aquele que tem as cores vermelho, verde, dourado, prateado e branco. A arvorezinha, em geral, é verde mesmo e as bolas vermelhas e douradas. Os guardanapos seguem essas cores também.

Natal no campo – é uma mesa mais campestre ou até uma mesa mais voltada para a praia. Com cores e elementos mais da Terra, naturais, como os beges, os marrons terrosos, os verdes e os azuis com ferrugem. O faqueiro pode ser de madeira ou mesmo dourado fosco fica muito elegante com essa pegada mais bucólica.

Natal urbano/moderno – é aquele com cores frias mesmo. É o prateado (sem dourado) com preto ou marinho. A combinação preto com branco ou preto com vermelho fica lindo. Mas somente essas três cores, sem colocar um verdinho no meio. A árvore pode ser aquela branca com enfeitinhos de neve ou com prata. Lembrando que as cores frias remetem ao contemporâneo e urbano…

Ē  claro que essas são apenas 3 possibilidades, mas, a partir delas, já é possível escolher o que mais te agrada  – e aproveitar o encanto.

 




Saias justas (aparentemente) impossíveis…

Rogério Fasano, amigo de juventude, lançou o desafio e me mandou várias perguntas que considera como saias justas mais delicadas para se administrar. Aceitei – e aqui compartilho com vocês.

O que fazer quando…

Alguém sai do toalete com a mão molhada e a estende para te cumprimentar – aff…  hoje, nem cabe mais dar a mão, molhada então…nem pisque, abra um imenso sorriso e desande a falar de algo que o distraia.

Bebemos demais no começo de uma festa e queimamos a largada – não tem jeito: realize o porre e não incomode os amigos no dia seguinte pedindo desculpas, e – pior – relatos sobre as besteiras que fez ou disse. Se durante a bebedeira restar um mínimo de percepção, peça para alguém para providenciar sua volta para casa “ASAP”.

Foto: tastingtable

Derrubamos vinho no sofá de alguém – se souber como tirar ou atenuar o estrago (e tiver vinagre branco na casa), faça isso na hora. Ou dê as coordenadas, com calma). Deixe para arrancar os cabelos de vergonha depois. Não piore com drama: procure ajudar ao máximo ou pelo menos não atrapalhe a dona da casa com pedidos de desculpas em profusão e no dia seguinte mande flores lindas com um cartão mais lindo ainda.

Convidamos alguém para um programa ou final de semana e nos arrependemos em cima da hora – alegue uma cólica de rins insuportável ou uma crise alérgica e diga inclusive que estão te levando para o pronto socorro. Sem piscar. E suma – lembre do ditado “é melhor ficar vermelho 5 minutos do que amarelo a vida inteira”.

Foto: dreamstime

Quebramos um objeto importante de alguém – tente, de verdade, achar algo pelo menos similar para repor. Se não conseguir por ser algo único, pesquise dentro das preferências da pessoa e das suas possibilidades, outra peça importante ou original e mande com um pedido de desculpas genuína.

Estamos em um apartamento de amigos e desejamos acender um cigarro – pergunte onde tem uma janela ou varanda – e se ele se importa que você fume perto da janela. E ele NÃO deveria se importar: amigo não coloca esse tipo de restrição em outro amigo.

Estamos em área comum de convivência e alguém atende o telefone no viva voz – se acontece comigo, pego o meu e começo a falar mais alto – para ver se a criatura se toca.

Estamos no elevador e a conversa é sobre alguém que conhecemos – faça cara de paisagem, fique mudo, mas registre tudo. Nunca se sabe…

Nesse época de festas, as pessoas bebem mais, falam mais e não prestam atenção – de modo que, se você se identificou em pelo menos 3 dessas situações ligue o sinal da antena e comece a pisar no freio. Melhor prevenir sempre, claro, mas, se não der mesmo, lembre que, a convicção com que nos expressamos faz muita diferença, portanto, se no futuro alguém lhe recordar algum desses momentos abomináveis, olhe firme para a pessoa e diga: “que horror, jura? Não lembro!”




Férias – hóspedes

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Pense muito bem antes de aceitar indiretas de hóspedes se auto convidando. O final de semana ou férias é para ser curtido com quem gostamos e nos sentimos à vontade.

Não caia na armadilha – não se sinta constrangido com quem se convida. Seja educada(o), mas firme: diga que a casa já está lotada, pois vai uma porção de gente. A a sogra, seu chefe com a família, sobrinhos do interior – e que vão permanecer o verão inteiro. Se a pessoa descobrir, não precisa ficar preocupada(o): afinal, está errado quem se convida e insiste em ir sem maiores sinais de animação por parte dos anfitriões.

Crianças não! – você fez o convite e esqueceu das três crianças do casal. Agora é tarde. É inaceitável falar que não pode levar as crianças. Estamos falando de filhos até 14 ou 15 anos. O melhor é convidar quem tem crianças na mesma faixa etária, pois os problemas serão menores e a convivência entre eles é muito mais tranquila.

Parentes – tenho que convidar?Sogras, sobrinhos, cunhados, com quem você convive o ano inteiro: não dá para esquecer ou fingir que esqueceu. Uma alternativa diplomática é convidar só para um final de semana e pronto. Naturalmente, se tiver sido premiado com algum parente divertido, é outra história. Pais são pais. Se convidar os da sua mulher, avise os seus para que não haja ressentimentos.

Amigos dos filhos – não é necessário convidar a classe inteira para viajar junto. Faça seu filho escolher um ou dois amigos. E quem está convidando deve tomar a iniciativa de ligar para o pais formalizando o convite e avisar quantos dias ficarão fora.

Namorados – quando estender o convite aos namorados? Namoradinhos de adolescência não são hóspedes obrigatórios. Uma distância de alguns dias pode até ser saudável.

Dê liberdade – deixe seus hóspedes a vontade e livres para passear ou descansar. Uma boa saída, caso seja necessário, é dar uma cópia da chave do apartamento ou casa.

Trabalho para todos – se necessário distribua tarefas, mesmo para as crianças e cobre, com carinho e bom humor, mas cobre, principalmente para os rebeldes adolescentes.

Horários – toda casa precisa de certos horários para não virar uma bagunça. Principalmente se a casa estiver cheia imponha certos horários e pronto.

Finalmente, se você recebe um convite, mas conhece o ritmo da casa e de seus amigos, e sabe que não é igual ao seu, recuse-o. Se eles são super esportivos e o esquema é de aventura, e você quer ler e descansar, é melhor não se transformar num peso morto ou um peixe fora d’água.




Paletas Mexicanas

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Os sorvetes ao estilo do México caíram no gosto, principalmente por serem grandes e recheados. O preço assusta um pouco: em média R$ 9,00, mas é possível prepará-los em casa por um preço mais em conta.
As paletas têm em média 120g e são feitas de frutas.

Jeitinho Brasileiro – no México, elas não são recheadas, mas são enormes mesmo e de frutas naturais. Como gostamos de incrementar as receitas de outros países, é claro que diversificamos os sabores e colocamos muitos recheios.

A paleta mexicana, pode ser feita em casa, usando sabores variados. Aqui, preparei uma receita com frutas vermelhas e leite condensado. Você pode usar outras frutas com iogurte, nutella, brigadeiro, cocada ou o que sua imaginação quiser.

A garotada vai se divertir! E bastam copinhos e palitos descartáveis para você surpreender.
Ingredientes:

250g de frutas vermelhas congeladas (morango, amora, mirtilo, framboesa etc.);

100 ml de água;

suco de 1/2 limão;

3 colheres (sopa) de açúcar ou 10 gotinhas de adoçante (se quiser dietético);

4 copos plásticos descartáveis de 180 ml;

24 copos plásticos descartáveis de 50 ml (aqueles de cafezinho);

100g de grãos de feijão;

4 palitos de sorvete.
Recheio: leite condensado o quanto baste (cerca de 2/3 da lata).

Preparo:

1- bata no liquidificador as frutas congeladas, o açúcar, o suco de limão e a água;

2- Encha os copos de 180 ml até 2/3 com essa mistura. Junte seis copinhos de café e afunde em cada sorvete;
3- Coloque os grãos de feijão num cominho descartável de café  para fazer peso;

4- Leve ao congelador por cerca de 2 horas ou até estar congelado. Depois desse tempo, retire do congelador;

5- Cuidadosamente, tire os grãos de feijão e todos os copinhos de café;

6- Na cavidade que se formou, coloque o leite condensado e cubra com mais um pouco do sorvete de frutas vermelhas até completar o copo;

7- Ponha o palito de sorvete e leve ao congelador por mais 2 horas ou até congelar;

Depois é só servir. E se deliciar!!!
Dicas: troque o leite condensado por nutella, iogurte de frutas, cocada ou o que quiser. Use frutas variadas na paleta como manga, pêssego, maracujá ou abacaxi.