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Como fazer uma Massa Parafuso Deliciosa

Não sei se esse é o nome correto, mas é assim que minha mãe chama, conheça o Parafuso Delícia!

1/2 Pacote de macarrão parafuso

1/2 linguiça calabresa defumada em fatias bem fininhas

1/2 pacote de bacon em fatias (bacon, bacon, bacon…)

01 cebola picada

01 pacote de molho de tomate pronto

01 copo de requeijão

01 caixa de creme de leite

Azeite

Água fervente

Alho picado e Salsinha a gosto (no meu caso, muito alho)

Muçarela ralada (o quanto desejar)

Com todos os ingredientes à mão, vamos ao preparo.

Frite em 3 colheres de azeite, a calabresa e o bacon (imagine o cheiro bom), só não pode deixar queimar! Depois acrescente a cebola. Deixe dourar.

Agora é a hora do alho, o molho de tomate e o macarrão. Misture tudo muito bem.

Acrescente a água fervente até cobrir toda a mistura, tampe e deixe cozinhar.

Por último, coloque o requeijão e o creme de leite. Misture tudo de novo e muito bom e coloque um pouco de muçarela (não tudo!) e a salsinha.

Depois de pronto, acrescente o restante da muçarela e aproveite.

Eu garanto que é muito bom… façam e me contem depois.

 

 

 

 

 

 




Respire: estamos na metade

Folha do calendário com fechamento espiral, em folha branca, retangular onde está escrito "O amor é a asa que Deus deu ao homem para subir até Ele" Michelangelo (1475-1564)

Mas esse meio do ano tem me trazido diversas reflexões ligadas ao momento histórico em que estamos vivendo e, principalmente, ao que ainda estar por vir. Muitas vezes o isolamento social provocado pelo novo coronavírus me forçou a escrever bem para além das restrições de acesso físico e atitudinais que vivencio no cotidiano. E é um pouco disso que hoje trago a você. Um pouco desse tempo que nos obrigou a parar. A colocar a mão e o pé no freio da vida.

Como você passa pelo tempo?

O ritmo dos acontecimentos ao nosso redor deixou de ser controlado por nós, a quarentena instalada bem em nossos olhares nos obriga a contemplar o horizonte a nossa frente para termos a dimensão do que ainda podemos fazer. Há um novo ciclo que chega e, juntamente com ele, a oportunidade de rever metas e sonhos que precisamos alcançar.

Se fomos obrigados a parar, nosso eterno Cazuza vai dizer: “o tempo não para”.  E se estamos caminhando para o início do fim da pandemia e conseguimos estar vivos até aqui, e estamos fazendo tudo que precisamos fazer, então, há um recomeço que se acende dentro de nós.

Aceita meu convite?

E para este início eu te convido – junto comigo – a seguirmos fortes no enfrentamento de nossas dores, incertezas e medos, pois só assim teremos a chance de experimentar o novo. Que na maior parte das vezes é a melhor fase do final de um ciclo. Temos em nossas mãos uma outra metade do ano, para sentirmos de corpo e alma, o que quer que seja, de acreditar mais uma vez, nas muitas possibilidades e na força de cada um de nós. Que nossa compreensão esteja afinada com o lema: assim como tudo na vida, este momento – quando der – também vai passar.




Vamos ajudar! Mais e melhor – é possível e necessário

Seria trágico em qualquer país, mas, no nosso, desigual, sem liderança e pior : com um pseudo líder ególatra e que insiste em causar e dar mau exemplo todos os dias, estamos a mercê apenas de nós mesmo e do nosso bom senso…Toda vez que o Presidente vai a público contrariar as recomendações da Organização Mundial da Saúde e colocar-se contra o isolamento da população para defender a economia, deixa claro que vidas pobres não importam….

E quem ajuda? Essa mesma a população, juntamente com as ONGs claro! Estão correndo atrás de todas as maneiras  para ajudar. As ONGs têm o know how (conjunto de conhecimentos técnicos e práticos), legitimidade, capacidade para receber e distribuir doações e entregar para quem precisa.

Muitas delas, atuam em comunidades de baixa renda, onde – penso – agora são os locais mais atingidos pela pandemia: com escolas, comércios e serviços fechados.

Sim, estamos na fase de flexibilização e poderemos sair e trabalhar para ganhar nosso dinheiro. Mas, não se iluda ainda  existirão muitos que  precisarão de nossa ajuda.

Quando vi 3 caminhões cheios de uma ONG descarregando brinquedos e agasalhos em Heliópolis (criança também precisa se distrair para tentar convencê-las a ficar em pequenos espaços certo?) meu coração cético se acalmou um pouco…

Vale lembrar que: qualquer quantia faz a diferença! E também… não é só dinheiro que é importante nesse momento, podemos fazer muuuuuuuito tendo compaixão com nossos vizinhos – ajudando do jeito que der!




Desabafo de Madame

Foi perto dos 40 anos que percebi que era inútil negar que era madame. Afinal, ser Madame não é necessariamente ruim, certo? Com a pandemia, algumas pessoas nas redes sociais voltaram a me chamar de Madame (principalmente quando me manifesto contra o presidente, como se seus apoiadores fossem todos descamisados).

Acredito que “nascidas no privilégio”, tem obrigação de cultivar e desenvolver melhor a responsabilidade social. Por isso, não me envergonho de ser Madame.

Assim que foi declarada a quarentena, dispensei minha funcionária com salário integral pago, claro. Sou Madame.

Me encantei em dar conta de todo o serviço da casa e até mesmo estabelecer uma nova rotina onde não me entediava – não dá tempo. Madame com a barriga no tanque pensava em ajustar seu conteúdo de cursos para o novo normal – e com isso já se foram 3 meses. Madame está meio falida (como tanta gente) mas aguentando…

Pertencendo ao grupo de risco e com uma mãe de 90 anos. Não me atrevi a ir distribuir máscaras e cestas básicas em Heliópolis. Participei ativamente de uma ação que, entre outras coisas arrecadou mais e levou mais de 5.000 cestas e 10.000 máscaras para nossa maior comunidade em Sampa.

 

Da janela – já fiz muito minha parte em manifestações quando jovem, hoje faço isso através da minha profissão e em minhas mídias. Massss… assisto de camarote, como boa Madame, a todas – TODAS as manifestações das ruas uma vez que minha janela está a apenas 50 metros da avenida Paulista, onde acontecem.

Isso me deu uma percepção bastante apurada do perfil e caráter dos manifestantes/atos – sejam eles de qual ideologia forem. Percebemos pelo tom de voz, a cor das camisetas, os slogans gritados, número de participantes e tempo de duração dos atos.

No último ato, a favor das Vidas Negras, espelhado nas manifestações ocorridas nos EUA constatei o seguinte: enquanto nos EUA e no mundo as manifestações foram imensas e com muitas pessoas brancas – algumas até em maioria – aqui havia poucos brancos e os atos forram muito menores…

O Brasil foi o país que mais importou pessoas escravizadas da Africa: entre o descobrimento em 1500 e a lei Áurea, importamos mais de 4,9 milhões de escravos no infame comércio transatlântico da época.

A pouca adesão de brancos aos atos foi porque está tudo azul no País tropical ou por que a elite branca não está nem aí para a causa? Madame aqui está perplexa.




“Vidas não se contabilizam, se preservam!”

Os governantes – até os bem intencionados – são pressionados pelos empresários desesperados – e lançam mão dessa “flexibilização” da quarentena, tentando agradar a todos. Mas a curva de contágio não flexibilizou: aumentou! E segue subindo.

Se não perdeu nenhum amigo nem familiar, considere-se privilegiado. Não me canso de repetir que, nesse momento, estar vivo e bem é o que importa!

Ok, falo com a geladeira cheia e um relativo conforto financeiro. E há milhões de brasileiros sem emprego, sem renda, sem perspectiva. Que precisam sim, trabalhar para levar comida a suas casas.

A esses, além de tentar ajudar fazendo o que posso no meu entorno direto, tento fazer um pouco mais junto a ONGs – como uma de 200 mulheres arretadas que conseguiram, em 2 meses de pandemia,  levar mais de 7 mil cestas básicas para Heliópolis – na ação “Melhor para Heliópolis” uma de nossas maiores comunidades em São Paulo.

Estamos com um Governo desgovernado – “contra tudo e contra todos” – como vimos no famoso vídeo da reunião ministerial.

Sim, vou falar disso – afinal o problema não foram os palavrões ou o fato de o Presidente falar em armar a população – quando devia estar falando em salvar a mesma do Covid-19.

Não foi sua declaração que não ia esperar “fuder a família e os amigos” e que portanto ia trocar o comando da PF – em vez de falar que gostaria de ouvir o que tinha a dizer o, já ex ministro, Teich da Saúde – então em sua primeira reunião ministerial! Esperar alguma coerência desse Governo é querer demais.

Relaxamento da Quarentena – o Vírus combinou que ia relaxar gradativamente? Não relaxe coisa nenhuma: antes de ser empresário, você é pessoa. Antes de ser trabalhador com chefe e contas para pagar, somos pais de família, filhos, maridos e mulheres com uma história de luta, amores e muito sentimento e propósito. Que, nesse momento, se resume em sobreviver. Pense nisso e não relaxe: lute, se cuide e fique bem.  E, se puder, em casa. Contabilize cuidados – e acima de tudo preserve-se e sua família e amigos.