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Primeira impressão: o santo tem que bater!

É assustador pensar que as pessoas fazem julgamentos instantâneos sobre a sua confiabilidade, competência e simpatia com base apenas em poucos sinais visuais e auditivos. Mas é exatamente o que acontece.

Não sou eu quem diz mas várias pesquisas que, até alguns anos atrás revelavam que essa decodificação acontecia em 20 segundos. Com a pressa perene da humanidade, que adotou um ritmo frenético para tudo, esse tempo caiu para… 8 segundos. Cruel e injusto, concordo!

Mas o jeito é entender como isso acontece e as maneiras que existem para administrar esse juízo precipitado.

Entenda os 3 fatores que mais pesam nesse impacto da primeira impressão:

1. Aparência (não apenas a física, mas a roupa usada e a escolha de acessórios, corte de cabelos etc.) Antes de descartar como futilidade, saiba que a aparência é responsável por 60% do impacto no primeiro encontro…

As roupas transmitem status, estilo e profissionalismo. Não precisa ser de marca e nem caras – mas devem estar de acordo com o contexto ou ambiente e com o que seu interlocutor espera de você.

Cores e combinações influenciam percepções inconscientes (ex.: azul transmite confiança, preto sugere autoridade, branco pureza, limpeza e leveza – e por aí vai. Use-as a seu favor e sempre em harmonia com sua paleta – que muda e é determinada basicamente pela cor da pele, cabelos e olhos.

A limpeza e o caimento das peças importam muito mais do que a marca. Invista tempo nesse tipo de cuidado e atenção – assim como um breve estudo de colorismo para não errar nas cores.

A linguagem corporal está incluída no quesito “aparência”. Postura ereta e gestos abertos transmitem segurança. Contato visual adequado, sem medo de olhar nos olhos indica interesse e confiança e prende a atenção do outro

2 Tom de vozresponsável por 30% da primeira impressão. Mais do que o que  se fala, o tom de voz é imediatamente percebido e acolhido ou não.

Tons mais graves e firmes passam credibilidade. Voz aguda e alta demais repele e irrita. Um ritmo de fala moderado transmite segurança e clareza: mesmo em situações de mais tensão, respire e procure falar de forma calma sem se atropelar e comprometer o raciocínio

 O conteúdo da fala é importante, massss acredite: tem 10% de peso no primeiro encontro… Como você  terá outros que encontros e oportunidades, já bom saber ficar atento para o fato de que frases curtas e objetivas são melhor compreendidas. Evite raciocínios complicados ou longos.

 Palavras positivas geram conexão e empatia – isso é fato. Assim como palavrões e gírias vulgares causam repulsa imediata. Simples assim.

Em resumo, vestir-se bem, ter uma postura confiante e falar com clareza são essenciais para causar um impacto positivo. e, a partir dele, aí sim é possível desenvolver um vínculo mais forte e duradouro.




Primeira impressão é a que fica. Será?

Antigamente as crianças tinham na escola, as Aulas de Etiqueta e com isso aprendiam a andar com uma pilha de livros sobre a cabeça para se certificar de que tinham uma boa postura. Um exagero, concordo, mas que funcionava para o que se propunha. Além disso, aprendiam como apresentar a si mesmos e aos outros e apertar as mãos adequadamente. Antes de se formarem, precisavam conhecer a maneira correta de servir chá  (e no Brasil o café) sem derramar e – acredite – no Japão, era exigido das gueixas até mesmo o “barulho correto” do chá caindo na xícara….

Isso, hoje, parece insignificante, mas pense : quando você vê alguém se curvando, oferecendo uma mão fraca para um aperto de mão, mascando chiclete de boca aberta e esquecendo de apresentar o estranho com quem está, você vai achá-lo, no mínimo, desajeitado quando não mal-educado mesmo.

Pouco tempo  – as pessoas têm de quatro a oito segundos para causar uma primeira impressão. Não é muito tempo, portanto é preciso fazer valer a pena. Sem esquecer que a maior parte do que comunicamos é não verbal!

Primeiras impressões – as pessoas notam e julgam você pelo visual: roupa,  movimentos e expressões faciais mais sutis.  Quando você entra pela primeira vez em uma sala ou se aproxima de um grupo de pessoas, certifique-se de que seus ombros estejam alinhados e sua cabeça, levantada. Independente de você ser alto ou baixo, ficar em pé com a cabeça erguida permite que os outros saibam que você está confiante e feliz por estar lá.

Decodificando – as pessoas vão determinar imediatamente que tipo de pessoa você é baseado em quantas vezes você sorri,  faz contato visual, acena durante a conversa, oferece um aperto de mão firme, ou tem uma postura aberta mostrando aceitação e engajamento.

Sentando – procure uma cadeira que ofereça apoio à sua coluna, mas se a única cadeira que você pode encontrar  for uma cadeira “desleixada”, sente-se na borda para quem possa apoiar os pés no chão e possa manter a coluna ereta. Para as mulheres, não há problema em cruzar as pernas, só cuidado para que a saia não suba demais.

Contato visual –  é importante, claro, mas, em uma conversa mais longalembre-se de piscar ocasionalmente, movimentar-se  e até  desvie o olhar as vezes para não parecer que está olhando fixamente.

Gesticulando – toda cultura tem uma lista de gestos aceitáveis e inaceitáveis, portanto, se você estiver em uma situação desconhecida, mantenha os movimentos das mãos ao mínimo mínimo. Você não vai correr o risco de ofender alguém sem querer. Pode repara: quando alguém gesticula, está dizendo mais do que as palavras que saem da sua boca.

Mantenha uma distância confortável – a menos que você seja casado ou conheça bem a pessoa, deixe um espaço confortável para o outro interagir. A maioria das pessoas fica muito desconfortável quando outra se aproxima muito. De 80 cm a 1 metro é um bom parâmetro… Se você ver seu interlocutor  dando um passo atrás ou se afastando,  saberá que invadiu seu espaço.

São dicas aceitáveis e fáceis de praticar, não acham?