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Diversão pós 2020 – o que você tem feito?

Percebo nas pessoas um comportamento completamente diferente de antes no que diz respeito a socializar, sair de casa e/ou administrar seu tempo de lazer.  O que antes era um gesto fluido, hoje, mudou.

Mas, a maior parte das pessoas confessa ter aderido a novos hábitos em função da pausa forçada. Que, em muitos casos foi acompanhada de reflexões (as vezes mais, outras menos), introspecção e consequentes mudanças – muitas vezes de forma inconsciente.

Caseira que sou, para mim mudou pouco – exceto a sensações exacerbadas (para o bem e para o mal) quando saio de casa: em geral, adoro poder circular livremente, entrar em lojas, restaurantes e cafés funcionantes e retomar velhos hábitos.  Mas alguns, percebo, não voltarão uma vez que meu “vôo” fora do ninho ficou mais curto. Me incomodam mais os ruídos e, agora mais de 30 pessoas, já considero uma multidão indesejável.

Por vício de profissão perguntei a vários conhecidos, alunos e até alguns seguidores mais próximos, sobre como estão lidando com seu “tempo de qualidade/lazer.”

As respostas variaram muito mas, para meu espanto seguiam um padrão –  que compartilho, pois acredito que podem se identificar com uma ou mais reações e entender que não estão sozinhos!

Saio loucamente – essa galera sente que a vida só acontece “fora de casa” e em turma. Saem, não importa para onde e, gastam o que podem e o que não podem em shows, rolês e o que mais tiver…

Beleza, massss…. também, frequentemente tem se decepcionado afinal de contas, nem tudo o que nos é oferecido é necessariamente uma experiência inesquecível, certo?

Fiquei com fobia de sair – muita gente tem se sentido assim. É a turma que confessa que se sente exposta demais, que “perdeu a prática” de sair e interagir e a primeira reação a um convite é sempre de questionamento ou incômodo. Não sou terapeuta, mas acredito que seja passageiro, parte da “transição” que todos negam achando que “já passou” quando não, ainda estamos em pleno ajuste de quase todos os aspectos do nosso cotidiano…

Acomodei e valorizo mais a casa – eles não veem nada de errado em sair, mas, em geral pensam duas vezes e acabam ficando em casa, pois descobriram novas e boas formas de “ficar em casa”

Não saio, mas trouxe o agito para dentro de casa – me identifico com esse grupo: sempre amei receber as pessoas em casa. Agora, mais ainda, pois  percebo que quem vem, traz outro olhar para o fato de ter sido convidado. Ninguém mais “dá uma passadinha…”

Era de se esperar que tamanho tranco como foram os últimos 2 anos refletissem em algumas mudanças (e essas são as suaves) em nossas vidas. Ora, “sair de casa’ infere em gastar muito mais do que antes gastávamos, e estamos ganhando consideravelmente menos, uma vez que a inflação – alta – é novamente uma realidade.

De modo que, não se sinta diferente ou com culpa por não se sentir tão ansioso para sair ou aceitar convites. O problema não é esse, mas todo o resto – que ainda está se ajustando. Respeite seu tempo e confie no seu taco.




Respire: estamos na metade

Folha do calendário com fechamento espiral, em folha branca, retangular onde está escrito "O amor é a asa que Deus deu ao homem para subir até Ele" Michelangelo (1475-1564)

Mas esse meio do ano tem me trazido diversas reflexões ligadas ao momento histórico em que estamos vivendo e, principalmente, ao que ainda estar por vir. Muitas vezes o isolamento social provocado pelo novo coronavírus me forçou a escrever bem para além das restrições de acesso físico e atitudinais que vivencio no cotidiano. E é um pouco disso que hoje trago a você. Um pouco desse tempo que nos obrigou a parar. A colocar a mão e o pé no freio da vida.

Como você passa pelo tempo?

O ritmo dos acontecimentos ao nosso redor deixou de ser controlado por nós, a quarentena instalada bem em nossos olhares nos obriga a contemplar o horizonte a nossa frente para termos a dimensão do que ainda podemos fazer. Há um novo ciclo que chega e, juntamente com ele, a oportunidade de rever metas e sonhos que precisamos alcançar.

Se fomos obrigados a parar, nosso eterno Cazuza vai dizer: “o tempo não para”.  E se estamos caminhando para o início do fim da pandemia e conseguimos estar vivos até aqui, e estamos fazendo tudo que precisamos fazer, então, há um recomeço que se acende dentro de nós.

Aceita meu convite?

E para este início eu te convido – junto comigo – a seguirmos fortes no enfrentamento de nossas dores, incertezas e medos, pois só assim teremos a chance de experimentar o novo. Que na maior parte das vezes é a melhor fase do final de um ciclo. Temos em nossas mãos uma outra metade do ano, para sentirmos de corpo e alma, o que quer que seja, de acreditar mais uma vez, nas muitas possibilidades e na força de cada um de nós. Que nossa compreensão esteja afinada com o lema: assim como tudo na vida, este momento – quando der – também vai passar.




Como fazer para não morrer de tédio em segurança

Claro que uma reunião ao redor de uma mesa com boa comida é uma grande pedida, mas, quem disse que esse é o único entretenimento que podemos oferecer nessa volta do convívio para confraternizar em segurança?

Pensar em alternativas onde não haja a necessidade de tanto contato – e o eventual complicador do serviço implícito nas refeições, lembro aqui de algumas opções – onde a interação pode ser igualmente enriquecedora e divertida.

Dependendo do grupo de convidados pode-se pensar em:

1 filmes e séries – compartilhados juntos – por que não retomar o hábito de compartilhar em casa um bom filme ou série?

2 – Jogo de Cartas – por que não? Com baralhos novos e todos com mãos devidamente limpas não deveriam ser perigosos.

3 – Jogos de salão – de tabuleiro ou não. O bom e velho entretenimento analógico com peças higienizadas e jogos de dados individuais para minimizam o risco.

4 – Música em casa – lembram dos saraus? Pois é uma grande ideia: artistas ao vivo ou mesmo os de casa ao vivo e sem tanto contato…

5 – Aula/ palestra/ debate cultural – dependendo do tema, pode ser uma noite e tanto…

É importante deixar claro que, para quaisquer dessas atividades a segurança  aumenta à medida que há um controle do número de pessoas/espaços assim como observar a distância correta. Além claro, da higienização das mãos. Não é o novo normal. É o novo momento. Delicado e necessário. Se vier a ser normal, não deverá incomodar tanto – afinal normal (diferente ou não) é infinitamente melhor do que perdas de vidas sem sentido. E, com sorte, será o novo transitório.




Casa nova: mudança física e emocional!

Não se trata de ter que arrumar as coisas, desmontar o meu quarto, tudo… e ter que montar de novo. Não, não é isso… mas sim, o desmonte das memórias e lembranças.

Escolher o que quero levar para a nova vida (sim, encerro uma vida aqui e recomeço outra lá).

Lá em Sampa! Nem acredito que estou voltando,  minha cidade querida!

Estou ansiosa e tranquila… pode isso? Não vejo a hora de estar com meu quarto montado, meu cantinho, com as minhas coisas e a minha cara! Afinal, será lá meu “mundinho”, né? Eu já até tenho uma ideia de como vai ser. E vai ficar tão lindo! Bem diferente desse em que agora estou escrevendo. Não me entenda mal, adoro esse quarto, vivi grandes momentos nele, mas agora quero algo melhor…

Tudo isso em meio a tantas coisas novas e sensações e medos desconhecidos trazidos pela pandemia e por esse Novo Momento. Se você estiver pensando em mudar algo agora em sua vida, respire, pense que, qualquer mudança é difícil, cansa, enche o saco… (algumas literalmente rsrsrs). Mas depois de alguns dia e com a casa (ou a cabeça, ou o novo projeto) arrumada, é maravilhoso. Eu sei que vai ser!

Novas histórias, novas e antigas pessoas… um novo lugar pra chamar de meu! Que venha esse novo momento!




Etiqueta Preventiva – o que é isso?

A Etiqueta Preventiva, se baseia, como na Etiqueta Tradicional, nos pilares do Bom Senso e Afetividade, mas acrescenta um fator essencial nesse momento de delicada transição: a Bio Segurança.

 

Isso significa que ela deve assegurar ao seu cliente, convidado, público ou interlocutor:

a) Conforto Físico e emocional como na etiqueta tradicional;

b) Segurança sanitária – imprescindível para que todas as ações e gestos reflitam uma preocupação pela sua Biossegurança ou Saúde.

Essa preocupação com o “não contágio” pode ser um fator decisivo em se criar um novo – e melhor – patamar de comportamento no que diz respeito a higiene e cuidados pessoais no dia a dia.

O Desafio – enquanto a Etiqueta tradicional sempre focou em aspectos como o trato agradável e um cenário que embelezasse e enriquecesse as relações pessoais, na Etiqueta Preventiva teremos que agregar os elementos de segurança de forma a manter um certo glamur – ou pelo menos não tornar os encontros presenciais demasiado áridos ou assépticos.

As atitudes para esse novo comportamento requer que as regras sejam embasadas em dados científicos. Daí ter consultado, ao contrário das referências na Etiqueta até agora,  médicos e cientistas – que nos fornecem a  base para agregar pitadas de sonho e requinte a segurança sanitária.

Até porque, já ficou  provado que ela é fundamental e não aceita “brechas de comportamento

Chato? Muito pior é constranger o interlocutor ou ficar doente. Não se trata de Novo Normal, e sim de um  Novo Momento. Este momento presente: e quanto antes a gente entender e incorporar novos hábitos melhor para todos! Não acham ?