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Eventos Pós COVID: Novos profissionais em formatos emergentes

O governo dos EUA divulgou diretrizes em 3 fases que dividem o retorno no documento Opening Up America Again. Nele, é essencial o distanciamento social e equipamento de proteção.

1ª: proíbe grupos maiores que dez, minimiza viagens não essenciais e prevê fechamento de áreas comuns (para empregadores)

2ª – para estados sem evidência de ressurgimento do vírus: ainda orienta que reuniões de mais de 50 pessoas devem ser evitadas e o distanciamento social precisa ser respeitado o tempo todo. Por outro lado, as viagens não essenciais podem retomar e grandes locais podem operar sob protocolos de distanciamento físico moderados.

3ª – relaxa mais as medidas de distanciamento para grandes locais, mas indica que grandes reuniões de massa provavelmente ainda não serão possíveis.

Eventos grandes sofrerão mais do que eventos menores! O tamanho será importante até 2021. Sim, pequenos eventos são o futuro imediato de nossa indústria.

Agências: contratar diferentes tipos de profissionais e os profissionais de agora podem adquirir novas habilidades e conhecimentos.

Sim, o covid-19 forçou agências, clientes e públicos-alvo a novos formatos de eventos – eventos digitais: híbrido, virtual, webinar, streaming e todas as suas variações.

Não é o fim dos eventos presenciais, mas a escalada de encontros digitais mostra vantagens claras como custo e segurança.

Aqui algumas das novas profissões e competências para a nova indústria de eventos:

Community managers:  coleta dados, analisa tendências e mantem o público-alvo o mais ativo possível em torno de um produto, empresa ou associação. Um profissional atencioso influencia o comportamento de toda uma cadeia de valor.

Analista de dados: imagine milhares de pessoas participando de uma reunião híbrida. Escolhem painéis, conversam e postam informações nas mídias sociais, avaliando os temas.

A leitura eficiente desses dados traz informações valiosas para determinar o marketing digital e conectar marcas e pessoas com muito mais eficiência.

UX Designer: já é uma realidade no setor de TI, e transforma a jornada em um movimento fluido, muito melhor para os participantes.

Entre tantos outros desafios, quem entender como transportar o glamour e a interação dos eventos presenciais para os digitais, sairá na frente e vai se sair melhor.




Smorgasbord: o precursor dos bufês …

Era apenas uma reunião de amigos ou parentes, antes de iniciar um jantar numa casa Sueca, mas isso se tornou a solução de muitos problemas no mundo gastronômico.

O ápice da gula americana – o bufê à vontade – originou-se de fato como um evento muito mais classista e muito mais europeu. Enquanto enormes quantidades de comida eram comuns durante as festas medievais, os suecos foram os primeiros a formalizar e dar nome a uma refeição tão interminável.

No século XVI, tornou-se uma prática sueca comum, antes de uma festa mais substancial, para acolher os hóspedes que chegavam com um brännvinsbord, ou seja, uma “mesa de espíritos“. Embora consistia em comidas como pão, manteiga, queijo, carnes curadas e defumados peixe; a estrela do brännvinsbord era a tradicional vodka temperada – conhecida como Brännvin, que mais tarde seria juntado na mesa por cerveja, schnapps ou aquavit.

No início do século XVIII, os suecos transformaram o brännvinsbord antes do jantar, na refeição em si. Chamando-o de “smörgåsbord“, costumava ser usado para alimentar convidados famintos vindos de longas distâncias. Os cardápio geralmente continham uma mistura de pratos frios e quentes, especializados em iguarias suecas: peixe salgado, ovos, frutas e legumes.




Staff – uma festa a mais nos casamentos

 

O  fato é  que os donos das festas não apenas tem uma despesa extra como ainda ficam obrigados a inúmeras exigências dos músicos/artistas e outros fornecedores.  Alguns exigem “jantar antes de começar sua apresentação ou serviço” Outros, como algumas bandas, pedem vários itens no camarim (sim, camarim é necessário para as bandas)… E todos com expectativas que deixam as Cerimonialistas malucas – com razão.

O que fazer?– muitas acabam contratando um serviço simples exclusivamente para  o staff. Sim pois, se deixar por conta do bufê principal, eles acabam se dividindo e  atendem mal tanto o Staff como os convidados. Daí a solução de manter um serviço independente.

 

Stella Lacerda, que atua  em Vitória  diz que não existe muito esse problema pois, mediante o numero apresentado de pessoas extras em serviço, os bufês cobram metade do preço por pessoa. Os anfitriões já estão acostumados com este procedimento e entendem. Em outras regiões, como São Paulo e Rio muitos bufês tem um preço especial para staff que custa, na média de R$40 a 50. Nesse caso basta arruma um local no espaço para que seja feita a refeição.

Combinado sai barato – é preciso sempre, desde o início da concepção da festa, passar para os noivos o custo total – para que possam pensar no projeto já com ter ideia do valor que irá pagar.

Solução independente – outra alternativa é fazer com que  as empresas de bar, som e recepcionistas assinem um contrato onde a alimentação é por conta deles. E pronto. Em caso de banda atende-se a exigência de camarim e, lá dentro mesmo é servida a mesma comida oferecida aos garçons. Isso elimina o fator “administração de um espaço  e bufê extras”. Mas pensa que resolve? Muitos deles, aliás, quase todos, sentem-se discriminados…

Menos, gente, muita calma– os casamentos tomaram uma proporção de tamanho protagonismo que até os profissionais que nele trabalham tem ataques de diva! Será que não entendem que estão ali para trabalhar? Que mistura de canais é essa? É como se o bombeiro ao chegar no incêndio exigisse, na hora de usar a mangueira de água, fazer um lanche antes!

A palavra final foi de Roberto Cohen, Mestre dos craques: se não está no contrato não se serve comida. Simples assim. Está achando tudo muito complicado? Então pode se casar no centro oeste onde, segundo Izis Dorileo, referência em casamentos da região, o bufê da noiva não costuma cobrar. E ficam todos felizes…

 




Brindes – Pegar ou largar – Programa Mais Você – Rede Globo 29jun2018

https://youtu.be/JfUtEkp5QSQ




Missão Precursora – essencial em qualquer grande evento

Equipa da Missão Precursora da Presidência da República, em visita ao Palácio do Governo em Recife. O falecido Governador Deda, cumprimenta os membros da equipe, que se encontram vistoriando o ambiente.

 

Já vimos pela TV dezenas de posses de ministros, governadores e de própria Presidentes –  e é bom ressaltar a necessidade e a importância não apenas de um planejamento minucioso para a execução de um bom evento mas também da visita precursora e do trabalho do cerimonial..

Em todos os eventos envolvendo a Presidência da República ou com a presença do Governador do Estado, a missão precursora é indispensável.

Primeiro, para verificar o local onde será realizada a cerimônia – atentando para todos os aspectos.  E, no caso de uma obra, é essencial saber se foi concluída e se mesmo com tudo aprovado, está funcionando a contento.

É a visita monitorada – com todos os que estão envolvidos no evento.

A reunião começa com todas as equipes reunidas numa ampla sala de reunião, se possível, com café, água e alguns biscoitinhos para os visitantes. Nela o Coordenador da Missão, normalmente um coronel – e/ou os equivalentes das outras forças armadas, apresenta o motivo da visita.

Ele então solicita que e cada um dos seus companheiros se apresente e, da mesma forma, a comissão anfitriã fará o mesmo.

Uma vez feita a análise de todo evento, faz-se a análise de planta baixa do local, mapas de arruamentos, fluxo de veículos e pessoas, etc .

Toda a região do entorno será minuciosamente analisada, principalmente se houver alguma obra nessa área. Lembrando que os helipontos ou heliportos na região serão verificados pelas autoridades aeronáuticas.

O cerimonial apresenta o roteiro do evento, onde inclui, trajetos, falas, homenagens, visitas, etc… Apenas depois dessa apresentação, a segurança fará uma análise, informando detalhes importantes para a permanência da autoridade em segurança dentro do seu evento.

O local do estacionamento dos veículos, dos convidados e das autoridades é fundamental para o bom andamento dentro dos limites de tempo e espaço. As rotas de fuga, rotas de convidados e autoridades são previstas e definidas com isolamento de áreas previamente estudadas.

As salas VIP, a Sala da Presidência da República, a Sala do Governador e a Sala da Diretoria da empresa contratada serão determinantes para o bom funcionamento do fluxo de pessoas. De preferência,  esses ambientes devem ter facilidade de acesso e serem  próximos ao palco da cerimônia.