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A força das mulheres na literatura

Em cada época, escritoras e personagens romperam silenciosamente os limites impostos a elas, transformando palavras em instrumentos de liberdade.

Hoje, quando se fala em força e independência, é impossível não reconhecer o legado dessas figuras que, com sensibilidade e coragem, abriram caminho para que outras mulheres pudessem existir plenamente — dentro e fora das páginas dos livros. Aqui vão apenas alguns exemplos e um pequeno resumo das características das muitas mulheres que ousaram colocar no papel sua alma, seus anseios, temores e desejos. E que ajudaram imensamente muitas gerações de outras mulheres – e também homens mais sensíveis, por que não?

Jane Austen – sua ironia refinada e crítica social, mostrou que a inteligência feminina podia ser tão poderosa quanto qualquer herança.

Virginia Woolf – ao reivindicar “um quarto só seu”, deu voz à necessidade de espaço — físico e simbólico — para a mulher pensar, criar e ser.

Clarice Lispector – sua escrita introspectiva e inquieta, revelou o poder da individualidade e da busca interior como forma de liberdade.

Simone de Beauvoir – com O Segundo Sexo, desafiou estruturas sociais e filosóficas.

Maya Angelou – com versos de dignidade e coragem, ensinou que a liberdade nasce do amor-próprio.

Isabel Allende – mostrou que mulheres são de fibra e emoção, capazes de transformar o destino.

Carolina Maria de Jesus – nos lembra que o talento e a força feminina florescem até nos contextos mais adversos.

Essas autoras — e suas personagens, de Elizabeth Bennet a Macabéa — educaram gerações sobre sensibilidade, autonomia e autoconhecimento. Mostraram que a força feminina também habita a vulnerabilidade, e que a elegância de pensar por si mesma é um dos gestos mais libertadores.

As grandes vozes femininas da literatura permanecem atemporais porque falam sobre algo que transcende épocas: a liberdade de ser quem se é. Inspiram, até hoje, não apenas pela escrita, mas pela postura de enfrentamento, pela delicadeza aliada à firmeza e pela coragem de existir em sua plenitude. Reler essas mulheres é mais do que um exercício de memória — é um ato de reconexão com a essência da força feminina: consciente, sensível e profundamente humana.




O que aprendi com Harry Potter

Que Harry Potter foi, e para mim ainda é, um fenômeno mundial, não há o que negar. Mudou uma geração (me incluo aqui, sou louca apaixonada!). Li a primeira vez, aos 12 anos, mais pela história do universo mágico. De tempos em tempos volto a ler, agora com um olhar mais maduro, mais “adulto” e percebi quanta coisa JK Rowling quis nos passar ao longo da Saga.

Vou compartilhar com vocês algumas das lições que mais me marcaram:

  1. O amor é o nosso bem mais precioso: a lição mais básica de todas. Ninguém consegue viver ser amor;
  2. A amizade é poderosa: cultive os verdadeiros amigos e saiba em quem confiar. Com eles ao nosso lado a vida fica bem melhor. Ela já é difícil, com amigos para ajudar, ela fica mais fácil e divertida;
  3. Não desistir: e seguir em frente sempre. Somos fortes o suficiente para isso;
  4. Enfrentar nossos medos: temos que arriscar e sermos corajosos. Encarando o medo de frente, percebemos que ele não era tão assustador assim;
  5. Lutar pelo que se acredita: mesmo que seus amigos/família não apoiem você. É difícil (e quem disse o contrário?), mas defenda suas crenças, ideias e ideais.
  6. Nunca deixar de aprender: além da Hemione nos ensinar como falar certo o feitiço de levitação “Wingardium Leviosa” – rindo muito lembrando da cena – ela nos ensinou que conhecimento nunca é demais. É o que separa pessoas incríveis das pessoas comuns;
  7. Respeitar as diferenças: vários personagens sofreram preconceitos. Os bruxos nascidos trouxas (não bruxos), Hagrid por ser meio gigante, os Wesley por ser de uma classe social baixa, Luna por ser gostos peculiares… essa divisão e preconceitos quase destruíram o mundo. JK nos ensinou que respeito e empatia com todos é o básico para a convivência. Que só com a união de todos é que conseguimos evoluir;
  8. Tentar melhorar sempre: o que hoje é certo, amanhã pode não ser mais, e tudo bem mudar de opinião, se isso for fazer de você alguém melhor;
  9. Ações tem consequências na vida: se você for fazer parte na vida de alguém (e você vai!), faça isso de uma maneira produtiva, para que as lembranças sejam boas e as experiências positivas;
  10. Não julgue: pois muitas vezes estamos enganados. Simples assim! Só um nome – SNAPE – odiamos o cara a saga toda, para descobrir no final, a pessoa incrível ele era.

Essas são só algumas, existem muito mais. Se vocês quiserem, venho com mais depois.

Ah, leia bastante. Livros sempre nos trazem alguma lição!