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Jennifer Lawrence: tô morrendo de dó da linda.

Atriz Jennifer Lawrence, durante a entrega do Oscar, ao lado da estátua do Prêmio, de cabelos presos, muito bem maquiada e um colar lindissimo. A foto é preta e branca

A atriz Jennifer Lawrence não é a primeira celebridade que teve suas “fotos íntimas expostas ao público”. Indignada ela dispara que todos “que viram as fotos são criminosos sexuais”. Ôpa!! Intimidade Sexual Exposta é Crime? O que foi que eu perdi?

Alguém me ajuda a entender esse novo conceito de intimidade? Até onde sei, íntimo, é algo que deve permanecer preservado, guardado, partilhado por muito poucas pessoas.

Então porque é que as celebridades insistem em guardar coisas íntimas em algo tão etéreo, pouco palpável e, principalmente, tão devassável quanto uma “nuvem?”

Ahhnnn ela acredita mesmo que nuvens virtuais são protegidas por códigos de segurança – e que ninguém, exceto ela, que criou uma senha de 6 dígitos, poderá penetrar?

Puxa! Tão espertas pra ganhar dinheiro, mas para as coisas da vida essas moças parece que nasceram ontem…

O X da questão – não é o vazamento das fotos ( se até documentos da CIA são vazados, querida, porque suas fotos não seriam?) Mas explica aqui pra essa tia: porque mesmo é tão necessário fazer ‘fotos íntimas?” Essa eu quero entender meeeesmo…

Calma, nada tenho contra  fotos íntimas – apenas me irrita esse xororô exagerado pelo vazamento das mesmas.

A atriz Jennifer Lawrence, em foto preta e branca, deitada numa cama, seu rosto apoiado no braço esquerdo e o outro segura lençóis, cabelos despenteados,

Sim, porque, salvo se a gente estiver posando para uma revista masculina, ganhando uma nota preta por um “trabalho artístico profissional”, pouca coisa justifica registrar insistentemente ( e depois guardar) imagens tão íntimas.
Paixão eternizada – pra que?- muito melhor que seja “eterna enquanto dure” como bem disse o genial Vinicius de Moraes.

Ou será que não basta a pressão, a fricção o tesão do momento? Precisa insistir em registro fotográfico?!

Meninas acordem! Vivam o momento, olhem nos olhos do seu amor, sintam o calor do corpo, o gosto da boca, o cheiro do desejo e a plenitude do depois exausto e saciado.

Guardem a sensação na memória e na alma. Antes de arquivar o momento em nuvens aprendam a ser transportadas com graça para elas, levadas pela cumplicidade. Confiem na lembrança e nos sentidos.

Que é pra não cansar a beleza dos outros com esse tipo de reclamação.