Em tempos de conscientização ambiental, é necessário repensar estratégias e lógicas de mercado que já estão em prática.
Para ser considerada uma verdadeira joia, a peça deve ser feita de acordo com as características da joalheria e com pedras e metais preciosos. Só que, a busca por esses materiais nem sempre é politicamente correta e por isso esse conceito já mudou! Então, um novo segmento vem ganhando força na joalheria: as joias sustentáveis.
Na última edição do Festival de Cannes, esse foi um assunto muito comentado, pois entre milhares de atrizes e modelos, que literalmente brilham com joias e belos vestidos, Penélope Cruz se destacou exibindo joias lindas assinadas por ela em parceria com a Swarovski.
Ouro ético – esse é o metal vindo da mineração responsável, que não traz males aos trabalhadores envolvidos na mineração, nem à comunidade que mora por perto, nem ao meio ambiente. Chopard, conceituada joalheria Suíça, trabalha com isso desde 2013.
Metais reciclados – essa é uma possibilidade, pois assim como outros metais, os nobres também podem ser reciclados e re-significados em novas joias maravilhosas.
Produzidas em laboratório – isso se dá a partir da criação de uma nova gema através dos mesmos materiais químicos de uma pedra preciosa. Leva muito menos tempo de fabricação do que na natureza.
Outro conceito legal é a desconstrução do pensamento de joia. Por que não usar peças feitas de couro ecológico, pelúcia, seda e resina…? Embora suas composições não sejam feitas a partir de metais nobres ou pedras preciosas, podem ser consideradas joias por serem peças repletas de conceitos. O que acham?
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