Etiqueta sem Frescura

Saias justas (aparentemente) impossíveis…

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Rogério Fasano, amigo de juventude, lançou o desafio e me mandou várias perguntas que considera como saias justas mais delicadas para se administrar. Aceitei – e aqui compartilho com vocês.

O que fazer quando…

Alguém sai do toalete com a mão molhada e a estende para te cumprimentar – aff…  hoje, nem cabe mais dar a mão, molhada então…nem pisque, abra um imenso sorriso e desande a falar de algo que o distraia.

Bebemos demais no começo de uma festa e queimamos a largada – não tem jeito: realize o porre e não incomode os amigos no dia seguinte pedindo desculpas, e – pior – relatos sobre as besteiras que fez ou disse. Se durante a bebedeira restar um mínimo de percepção, peça para alguém para providenciar sua volta para casa “ASAP”.

Foto: tastingtable

Derrubamos vinho no sofá de alguém – se souber como tirar ou atenuar o estrago (e tiver vinagre branco na casa), faça isso na hora. Ou dê as coordenadas, com calma). Deixe para arrancar os cabelos de vergonha depois. Não piore com drama: procure ajudar ao máximo ou pelo menos não atrapalhe a dona da casa com pedidos de desculpas em profusão e no dia seguinte mande flores lindas com um cartão mais lindo ainda.

Convidamos alguém para um programa ou final de semana e nos arrependemos em cima da hora – alegue uma cólica de rins insuportável ou uma crise alérgica e diga inclusive que estão te levando para o pronto socorro. Sem piscar. E suma – lembre do ditado “é melhor ficar vermelho 5 minutos do que amarelo a vida inteira”.

Foto: dreamstime

Quebramos um objeto importante de alguém – tente, de verdade, achar algo pelo menos similar para repor. Se não conseguir por ser algo único, pesquise dentro das preferências da pessoa e das suas possibilidades, outra peça importante ou original e mande com um pedido de desculpas genuína.

Estamos em um apartamento de amigos e desejamos acender um cigarro – pergunte onde tem uma janela ou varanda – e se ele se importa que você fume perto da janela. E ele NÃO deveria se importar: amigo não coloca esse tipo de restrição em outro amigo.

Estamos em área comum de convivência e alguém atende o telefone no viva voz – se acontece comigo, pego o meu e começo a falar mais alto – para ver se a criatura se toca.

Estamos no elevador e a conversa é sobre alguém que conhecemos – faça cara de paisagem, fique mudo, mas registre tudo. Nunca se sabe…

Nesse época de festas, as pessoas bebem mais, falam mais e não prestam atenção – de modo que, se você se identificou em pelo menos 3 dessas situações ligue o sinal da antena e comece a pisar no freio. Melhor prevenir sempre, claro, mas, se não der mesmo, lembre que, a convicção com que nos expressamos faz muita diferença, portanto, se no futuro alguém lhe recordar algum desses momentos abomináveis, olhe firme para a pessoa e diga: “que horror, jura? Não lembro!”

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