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Você sabe equilibrar Vida Pessoal e Profissional?

Muitos acabam com Burnout ainda muito jovens. Mas acredite: nesse quesito o equilíbrio  é o grande aliado que jamais vai decepcionar em qualquer circunstância.

Cada vez mais, a busca por produtividade e sucesso profissional interfere na qualidade de vida e no bem-estar. Ora, manter essa harmonia é essencial para evitar o esgotamento físico e mental, melhorar o desempenho no trabalho e fortalecer os relacionamentos pessoais.

Fácil falar eu sei e, para alcançar esse equilíbrio, são necessárias estratégias que permitam a conciliação saudável entre as responsabilidades profissionais e a vida pessoal.

Aqui estão algumas práticas que funcionam mesmo:

Estabelecer limites – definir horários para o trabalho e momentos para a vida pessoal ajuda a evitar a sobrecarga e a garantir períodos de descanso. Sim, sei que muitas vezes não dá para seguir isso a risca. Mas fique atento para que seja exceção e não regra!

Gerenciar o tempo com eficiência – planejar as atividades do dia a dia permite otimizar o tempo e evitar acúmulo de tarefas. Cada um tem um jeito de se organizar – use planners, agendas eletronicas, listas, tudo junto ou nada disso – mas é preciso administrar seu dia hora a hora e com um mínimo possível de atrasos ou imprevistos.

Priorizar a saúde mental e física – praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e reservar momentos para o lazer são fundamentais para manter o bem-estar. Não é papo de rato de academia, mas puro bom senso. A gente pode até não gostar, mas aprender a trabalhar a saúde através  de um corpo bem estimulado e saudável faz diferença.

Aprender a desconectar – outra missão  que exige disciplina: desligar-se do trabalho fora do expediente, evitar o excesso de notificações e aproveitar momentos de descanso são atitudes essenciais para recarregar as energias. Funciona que é uma beleza!

Buscar apoio e flexibilidade – conversar com líderes e colegas sobre a importância da conciliação entre trabalho e vida pessoal pode resultar em ambientes mais saudáveis e produtivos.

Valorizar momentos pessoais – passar tempo de qualidade com a família, amigos e principalmente desconectado e consigo mesmo/a contribui para um maior equilíbrio emocional.

Em tempo: Encontrar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional não significa dividir o tempo de forma igual, mas sim, buscar uma rotina saudável e sustentável. Ao adotar hábitos que promovam essa harmonia, é possível alcançar mais qualidade de vida, produtividade e satisfação em ambas as áreas. É um grande desafio, mas, como eu disse, uma vez alcançada essa meta, os reflexos em todas as áreas são perenes e extremamente satisfatórios.




1984, de Orwell e o nosso presente

O romance 1984, de George Orwell, publicado em 1949, apresentou ao mundo uma distopia assustadora, onde um governo totalitário controla cada aspecto da vida de seus cidadãos.

A obra retrata um Estado onipresente, que manipula a verdade, vigia a população incessantemente e pune qualquer pensamento divergente. Mais de sete décadas depois, até que ponto essa visão sombria da sociedade se tornou realidade?

Vigilância e controle da informação – no universo de 1984, o “Grande Irmão” observa tudo, monitorando indivíduos por meio de teletelas e informantes. Atualmente, vivemos em uma era digital em que a privacidade se tornou um conceito fluido. Redes sociais, dispositivos inteligentes e sistemas de reconhecimento facial podem ser utilizados para rastrear nossas ações e preferências. Governos e corporações coletam e analisam nossos dados em larga escala. Aí te pergunto: segurança ou controle de liberdade?

Manipulação da verdade – no livro, o Ministério da Verdade reescreve histórias, apaga eventos e molda a realidade de acordo com os interesses do Partido. Nos dias atuais, assistimos a fenômenos semelhantes por meio da proliferação de fake news, deepfakes e revisões históricas tendenciosas. A informação se tornou uma ferramenta de poder, e a verdade, muitas vezes, depende de quem a está difundindo.

Controle do pensamento e cultura do cancelamento – o conceito de “duplipensamento” descrito por Orwell reflete a capacidade de aceitar simultaneamente ideias contraditórias sem questionamento. Em nossa sociedade, debates políticos polarizados e a cultura do cancelamento podem restringir a liberdade de expressão, levando indivíduos a se autocensurar para evitar represálias. O medo de discordar e ser isolado socialmente cria um ambiente de conformidade forçada. Por favor, não faço isso. Tenha opinião!

O poder da propaganda – em 1984, a propaganda do Partido reforça a lealdade ao governo e molda a percepção da realidade. Hoje, somos bombardeados por algoritmos que filtram o que vemos online, criando bolhas de informação que reforçam crenças preexistentes e dificultam o pensamento crítico. A influência da mídia sobre a opinião pública nunca foi tão poderosa e, assim como no livro, ela pode ser usada para direcionar comportamentos e manipular emoções.

Ainda há esperança? Espero que sim!

Se Orwell estivesse vivo hoje, possivelmente veria muitos dos elementos de sua obra refletidos na nossa sociedade, mas ainda há diferenças fundamentais. Ao contrário dos personagens, ainda temos voz ativa, acesso a múltiplas fontes de informação e a capacidade de questionar e debater. O futuro não está escrito, e cabe a nós resistirmos à manipulação, protegermos a verdade e garantirmos que a liberdade não se torne apenas uma lembrança apagada pelo tempo. Afinal, a melhor forma de evitar um futuro orwelliano é nunca deixar de pensar por conta própria.




Como Enfrentar o Ódio, de Felipe Neto

Nas redes sociais, nas resenhas ou até nas notícias, a intolerância virou rotina. Nesse cenário turbulento Felipe Neto, um dos maiores influenciadores do Brasil, decidiu lançar o livro “Como Enfrentar o Ódio”.

Não é só um livro para desabafar sobre os haters que ele colecionou ao longo dos anos: Felipe vai além e nos convida a pensar sobre a raiz desse ódio crescente e, claro, como podemos fazer para não ser engolido por ele.

Quando lançou o livro, Felipe Neto já estava no topo da influência digital no Brasil, falando abertamente sobre política, comportamento e o que mais estivesse pegando fogo no momento. Ele não apenas compartilha as porradas que levou (e ainda leva) nas redes sociais, mas estende o debate para uma discussão bem mais ampla: como o ódio online está afetando todos nós?

O livro vem em um momento de alta tensão política no Brasil. O país estava dividido entre extremos (especialmente durante o governo Bolsonaro) quando as diferenças políticas pareciam aumentar o uso de discursos inflamados. 

Felipe, que nunca fugiu de polêmicas, aproveitou essa brecha para provocar uma reflexão importante: como estamos lidando com tudo isso?

O mais interessante é que, no livro, apesar de abordar política, Felipe não está defendendo um partido ou bandeira específica.  Ele quer falar de algo maior: como o ambiente político, principalmente quando polarizado, incentiva a intolerância. 

E acerta ao dizer que esse ódio está longe de ser só brasileiro. Nos Estados Unidos, com Trump, vimos a mesma coisa — pessoas se atacando, principalmente nas redes sociais. Toca também num ponto relevante: o papel das plataformas digitais. Ele critica como Facebook, Twitter (nunca vou chamar de X) e Instagram nem sempre conseguem (ou querem) controlar a disseminação de ódio.

As redes, que deveriam ser ambientes de debate saudável, acabam virando campos de batalha.

O livro não é só baseado em sua vivência. Ele traz várias referências de peso, como a psicóloga Sherry Turkle, que fala sobre a desconexão emocional causada pela tecnologia, e Jonathan Haidt, que estuda como as redes sociais influenciam nossa saúde mental e comportamento.  Esses estudos ajudam a entender como o ódio cresce e se espalha nesse ambiente digital.

Um ponto forte do livro é quando Felipe fala sobre a desumanização. Ou seja, como nos esquecemos que, do outro lado da tela, tem uma pessoa real, com sentimentos e vida própria. Essa desconexão facilita que a gente xingue, ataque e espalhe ódio sem pensar nas consequências. Para ele, esse é o núcleo do problema: a falta de empatia.

Trazendo isso para o cenário atual : Ano passado tivemos eleições para prefeito, e agora, toda vez que a política entra em cena, o debate se transforma numa verdadeira guerra.  Candidatos e eleitores se dividem em extremos, e o discurso de ódio, infelizmente, é uma das ferramentas mais usadas para desqualificar o adversário. Os debates foram uma verdadeira palhaçada e alguns viraram caso de polícia. Olha onde chegamos!

O livro, nos dá um alerta importante: não podemos cair nesse jogo. Ele reforça que a chave para enfrentar o ódio é encontrar um equilíbrio entre empatia e ação. Não dá para simplesmente ignorar ou fugir desse problema. Temos que ser parte da mudança, promovendo discussões mais conscientes e responsáveis, seja nas redes ou nas conversas do dia a dia.

O recado final é claro: se queremos um ambiente mais saudável, seja na internet ou na vida real, o combate ao ódio começa com cada um de nós. E, como Felipe conclui, essa mudança é urgente!




A mala ideal para qualquer destino

Facilita se pensarmos uma base com itens versáteis para qualquer lugar e fazer pequenos ajustes conforme o tipo de destino.

Primeiro separe  os “item fixos”, aqueles que levamos para qualquer lugar:

Roupas básicas – camisetas confortáveis (manga curta quanto longa) para usar em diferentes ocasiões. Calças de sarja ou algodão e uma jeans são super versáteis. Não esqueça dos short para os dias mais quentes. E, claro, um cardigan ou dois para dias mais frios

Calçados – um bom tênis é indispensável – tanto em caminhadas no campo quanto pela cidade.  1 par de chinelos e um sapato casual mais estruturado para um jantar ou evento especial. Bastam esses…

Higiene pessoal e acessórios – o seus produtos de rotina diária sem esquecer protetor solar e repelente de insetos. E óculos de sol, chapéu ou boné são indispensáveis para proteger do sol, em qualquer lugar. Um relógio também pode ser útil para manter o controle do tempo sem depender do celular.

Eletrônicos e carregadores – além do celular e seu carregador, leve um carregador portátil para emergências durante passeios longos. Fones de ouvido são ótimos para relaxar ou aproveitar uma música durante a viagem.

Documentos e Dinheiro – nunca esqueça da carteira com seus documentos, cartões de crédito, seguro e um pouco de dinheiro em espécie: é sempre bom ter dinheiro vivo à mão.

Mochila ou bolsa pequena – para os passeios diários para carregar seus itens como protetor solar, água e snacks sem dificuldade.

Peças específicas – Para praia – biquínis, sungas ou maiôs, cangas, toalha de praia e sandálias que possam molhar. Uma bolsa de praia vai te ajudar a carregar tudo o que precisa, como protetor solar, óculos… Para o campo botas ou tênis para caminhadas ao ar livre. Dependendo da época, uma jaqueta mais quente pode ser necessária.

Dicas finais: aposte em roupas que possam ser usadas em camadas, para se adaptar às mudanças de temperatura ao longo do dia. E deixe um espacinho na mala para lembranças ou compras – elas fazem parte de qualquer viagem…




Listas não: só planos possíveis

Aos poucos janeiro vai passando acomodado na rotina do dia a dia – e é a luz dessa rotina que suas decisões (ou planos) devem ser pensadas e, eventualmente ajustadas. Há algum tempo abandonei listas grandiosas por decisões simples porém efetivas. Alguns exemplos:

  1. Coloque-se como prioridade – principalmente se for mulher. As mulheres tem uma certa dificuldade de se colocar antes de filhos, pais, companheiros/as… e com isso acabam protelando a realização de seus desejos: desde os mais simples como ir ao cinema ou fazer um passeio x até os mais elaborados, como cursos ou viagens. Quando pensar que tal coisa pode esperar, lembre-se que não pode. A vida pode ser curta, ou mesmo traiçoeira com quem se auto sabota. Não faça isso.
  2. Arrume tempo – a desculpa mais antiga do mundo de quem tem medo de dar o primeiro passo é dizer que não tem tempo. Se não tem tempo é porque não deve ser tão importante. Arrume tempo ou esqueça isso. É mais fácil do que se punir por não ter levado adiante tal projeto…
  3. Aprenda e exercite dizer não – isso vai te economizar muito tempo, vai te dar espaço emocional e físico para incorporar novas rotinas acredite. É libertador e o mundo não acaba. Aprendi a dizer não depois dos 50. Não espere tanto!
  4. Não olhe para o passado  pelo menos não com saudade. Quando bater esse tipo de nostalgia, pense nas possibilidades do futuro. E no privilégio que é poder olhar para um futuro!
  5. Desapegue – a limpeza de armários, roupas, acessórios de cozinha ou decoração pode ser trabalhosa, mas proporciona uma organização interna e emocional muito gratificante. Faça uma espaço (ou gaveta) por dia e verá a diferença – na casa e no seu  astral.
  6. Evite planos grandiosos –  passei de listas com planejamento para um plano simples com apenas 1 ou 2 novidades (possíveis e que dependam de mim para por em prática).

Por exemplo: viagens, cursos caros, reformas da casa dependem também de tempo, orçamento, equipes etc. Por isso é melhor detalhar grandes metas e realizar pessoalmente (aos poucos e o que for possível) sem criar uma frustração que, quase sempre nos desanima e impede de pensar e realizar outros planos…Se não dá para fazer a reforma, troque o que puder aos poucos, renove o que der – e curta a diferença sem se cobrar tanto.