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Ôla na Praia – dica bacana para encontrar crianças perdidas

foto mostra um menino de aproximadamente 8 anos gritando de costas para o mar

 

Gabriel Medina, hoje é campeão mundial de surf – mas quando era criança, gostando tanto de mar,  já imaginou quantas vezes sua mãe se desesperou e teve que correr atrás do filho perdido?  Toda mãe já passou por isso pelo menos uma vez – e não importa se a praia é descolada e menor como Toque Toque Pequeno no Litoral Norte de São Paulo ou, pior, uma imensidão com gente a beça como Copacabana no Rio de Janeiro.

Em  Punta Del Este no Uruguai e algumas praias na Europa todos já adotaram um expediente interessantíssimo que, acredito, seria utilíssimo se adotado em nossas praias.

Da primeira vez ele não entendeu o que era aquilo pois mal reparou quando ouviu algumas pessoas aplaudindo perto de onde ele tomava sol. Pouco a pouco o aplauso contagiava toda a praia como uma imensa “Ôla” em estádio.

De repente um movimento perto de seu guarda sol e a ôla parou. De modo que ele achou que era alguma manifestação em homenagem a natureza.

No dia seguinte o aplauso se repetiu, desta vez, vindo espontaneamente de um ponto mais distante e chegando em ondas até onde ele estava, propagando-se até o fim da praia. Curioso, perguntou do que se tratava.

“ Estamos avisando a todos na praia que tem alguma criança perdida que foi achada. Através do aplauso a mãe – onde estiver – se acalma (ou é alertada) e localiza a criança seguindo o rastro das palmas” – explicou uma senhora.

Cesar contou que na semana que passou em Punta praticamente todos os dias havia uma Ôla (quando não duas vezes por dia) – e rapidamente a criança era localizada.

Ora, sabemos que nessa época, com nosso litoral exuberante vivem acontecendo casos assim. Sugiro propagar a prática – pois quem tem filhos pequenos sabe o sufoco que passamos quando elas se perdem, por cinco minutos que seja.

É muito mais eficiente do que desesperar-se e sair gritando loucamente feito barata tonta.

Quem encontrar a criança coloca- a no ombro, (para facilitar a identificação da mãe) avisa as pessoas por perto e começa a Ôla.

Segundo meu amigo, entre o início do aplauso e localizar a criança, a coisa toda nunca ultrapassou 15 minutos – relativamente pouco tempo. Vamos divulgar?

 




Biquíni com atitude

Princesa Kate Middleton do Reino Unido, sentada na proa de um iate, usando um biquini branco e ela segura em suas mãos uma garrafa azul com água.

Princesa Kate Middleton em momento férias : corajosa, ela encara um biquini branco

 

Madonna há algumas temporadas, deu novo fôlego aos tops em modelos colantes inclusive para usar como roupa depois da praia. Saídas de banho, cangas e conjuntos em tecidos transparentes continuam valendo para usar sobre os trajes de banho.

Marilyn Monroe, está em pé na borda de uma piscina, ela está usando um proteção no tornozelo direito e usa uma muleta para se sustentar. Ela veste um biquini preto.

Marilyn Monroe : nem as muletas tiram seu glamour de biquini

Escolha seu estilo – e contexto. As cangas são mais despojadas e fáceis de dobrar na bolsa. Práticas, também servem para sentar a beira mar.O que já não é o caso das saídas tipo vestidinhos – super sensuais e femininas.

Já os conjuntos de calça e top em malha fria ou tecidos sintéticos fininhos fazem bonito saindo do mar direto para a mesa de algum restaurante ou deck de clube.

Mas atenção: essa linha “mulher rica” – que deveria ser traduzida para mulher elegante e viajada – deve se seguida de uma atitude igualmente descolada.

Sim, vivemos em um país tropical e sensual onde as praias democraticamente igualam todos, mas não se iluda: há algumas coisas que são proibidas para quem quiser exibir aquele visual com legenda “eu nasci assim linda e saio de casa sem me olhar no espelho”.

Garota de praia – se quiser ser uma musa das areias, esqueça brincões pendurados – aliás, na praia não use de jóias – não importa se grande pequena, pendurada ou não.

Quando muito você pode usar um anel de ecobijoux bem discreto. Ou um micro diamante nas orelhas. Nada mais.

Maquiagem nem pensar – nem mesmo a linha a prova d´água. A idéia não é parecer que você emendou a balada com a praia. Simples assim.

Esqueça também as bolsas e sacolas gigantes de plástico –  transparente ou não. Use palha. Ou bolsas atoalhadas. Infinitamente mais chiques.

Estampas de bichos – elas estão aí para criar armadilhas. Se quiser usar, que sejam discretas e em cores neutras: onças pink e zebras turquesas são aberrações – além de não existirem na vida real.

Pés despojados – os chinelinhos de strass ou cristais detestam praia tá? Aliás, evite também os modelos com plataformas enormes – use as clássicas: havaianas mesmo.

A atitude conta – e deve ser a mais discreta possível. Isso inclui, deixar o celular na bolsa, de preferência desligado ou no vibra call.

Fuja sempre que puder – há itens que as mulheres podem evitar, como o look “no-bra” (sair sem sutiã); delineador de boca visível; bronzeamento artificial com efeito laranja; cofrinhos a mostra…

Sou chata? Mas quem falou que era fácil? Se conseguir incorporar pelo menos metade desses conceitos, já dá pra brincar de mulher elegante

 




A prova de Brisa

 

DUKE+AND+DUCHESS+OF+CAMBRIDGE+ARRIVE+IN+WELLINGTON_claudiamatarazzo

A bela Rainha Máxima da Holanda anda de mãos dadas no tapete vermelho com sua filha e é surpreendida pelo vento forte que levanta seu vestido estampado deixando a mostra um bonito par de pernas!
Ok as pernas das duas – aliás todo o corpo e rosto – são lindas. Mas é preciso manter o mistério.

Noblesse Oblige (nobreza exige, dito francês que equivale ao nosso ”ossos do ofício”)…

Isso quer dizer usar vestido sim, porém jamais esvoaçantes a ponto de voar descobrindo-as com a mais leve brisa. Claramente a princesa Kate Middleton da Inglaterra e a rainha Máxima da Holanda ainda estão aprendendo. 

Que o diga a Rainha Elizabeth II, há mais de 6 décadas aparecendo em público de vestido nas mais variadas circunstâncias. Esperta, ela usa sempre tecidos encorpados e cortes rentes ao corpo que dificultam a ação do vento – que garantem seu sossego até se parasse sobre as grades do metrô, como fez Marilyn Monroe nessa famosa foto.

Marilyn Monroe, atriz, americana, loira, linda, ao passar na rua sobre a grade de ventilação do metro, seu vestido voa e ela tenta segurá-lo locando as suas mãos entre as pernas.

Várias fotos da Rainha Elizabeth II do Reino Unido com vários modelos quase idênticos de vestidos - super encorpados, estruturados e aprova de qualquer vento- o que varia são as cores:vermelho, pink forte, laranja, amarelo ovo, verde água, azul céu, azul naval e rôxo escuro.

 

 

 

 

 

 

Ok, ela não é exatamente conhecida pela sua elegância ou sensualidade. Mas aí, não dá para ganhar todas, concordam?

 




Fernando de Noronha: nem paraíso nem ecológico…

 

Claudia Matarazzo, usando óculos escuros , grandes, está junto a proa de um veleiro que navega pelo mar de Fernando de Noronha, num dia límpido de muito sol.

Paraíso preservado e tratamento de luxo – é essa a referência que mais ouvimos quando se fala de Fernando de Noronha.

É coisa nossa e, quem me acompanha, sabe da minha paixão pelo Brasil e de como priorizo destinos nacionais antes de me aventurar fora do país.

Comprei o passaporte que supostamente dá direito a todos os passeios. Não é barato mas, com a tal carteirinha, a promessa é de acesso livre ao paraíso.

Mas, de cara, ao tentar marcar o primeiro passeio, (sim alguns você tem que marcar) soube que estava lotado naquele dia. Ôps! Como assim?

Veja bem: é uma reserva e coisa e tal, mas atracam navios. E, quando atracam navios (ainda que relativamente pequenos), tudo fica mais caro, mais complicado e pior: esquecem que você entende, desde que nasceu, o famoso jeitinho brasileiro. E que não vai ser enganado – ou passado pra trás – com um sorriso simpático.

Um exemplo: a carteirinha dá acesso a tudo – mas em alguns lugares você tem que marcar a visita. Os que não precisa marcar, você só pode entrar com a presença de um guia – que custa outros cerca de R$70 a 100. E isso ninguém explica quando você compra o pacote.

Imagem da gruta de Fernando de Noronha vista de um veleiro que navega pela região. Ao fundo montanhas com muita vegetação e entre elas uma pequena gruta. O mar no seu azul brilhante .

Serviço caro e sem qualidade – qualquer viajante em um destino exclusivo sabe que vai pagar por esse luxo.

Mas me irritou cobrarem mais R$30,oo por um guarda sol na praia deserta e mais  R$20,00 por uma cadeira. O mesmo que se cobra em euros em Capri e outros paraísos internacionais.

Com a diferença que em Capri, você tem uma espreguiçadeira dobrável, com cobertura,  e passa todo o dia protegido do sol com um serviço de bar e restaurante que chega onde estiver.

Já lá, você se vira com a cadeira baixa e dobrável. O serviço é o ambulante local que estiver por perto e que, na maior boa vontade vai te trazer uma cerveja ou refrigerante se puder ou tiver (e muitas vezes não tem).

Ecológico mas nem tanto – no Rio de Janeiro, a maior parte do quiosques de praia já usam canudinhos biodegradáveis – ou não usam mais. Em Santos, São Paulo virou lei: todos os bares tem que ter canudinhos ecologicamente corretos  sob pena de multa. E já estão mudando. Então como é que, em Noronha, autoproclamado paraíso preservado, ainda se usa canudos plásticos na grande maioria dos estabelecimentos inclusive nas praias (desertas, sim, mas com refrigerantes e pequenos comércios perto)…

foto do angulo superior de dois copos com chá de maça, com muitas pedras de gêlo e folhas de hortelã e decorando um canudo colorido.

Porque vale a pena – ok, a natureza e o talento das pessoas salvam  a ilha do espírito meio mafioso que se percebe permeando as relações.

Restaurantes não faltam em Noronha mas o despretensioso Saviano se destaca: tem um peixe ao forno sensacional. E o Mergulhão, ao ar livre com uma das melhores vistas da ilha, logo acima do porto, é obrigatório por seus petiscos caprichadíssimos e caipirinhas idem.

Com o detalhe que você desce a pé e pode nadar na praia do Porto – limpíssima e sem ondas fortes.

Peixes, tartarugas e vida marinha – não fui até lá para comer, mas para ver a natureza. Porém, devido a imensas dificuldade em entrar em reservas e piscinas naturais mergulhei apenas duas vezes.

Peixes e tartarugas lá estão, além de mergulhões e outros pássaros mas, de verdade? Existem praias maravilhosas e peixes igualmente coloridos por toda a nossa imensa costa. E em lugares sem pretensão a paraíso – e por isso mesmo mais autênticos.

Claudia Matarazzo, numa das praias de Fernando de Noronha, usa cabelos presos , usa também uma saida de praia florida e um top azul. Usa óculos escuros grande e sorri.




Pés na praia para casar – ou começar bem o ano!

 

 

Quem disse que é preciso se casar para usar adereços gloriosos nos pés? Aproveite a virada e escolha seu estilo para pular 7 ondinhas linda e confortável para para encarar o novo ano

 

 

Pedras, couro, tecido renda (como na foto abaixo) e até mesmo um simples decalque enfeitando o peito dos pés podem fazer a maior diferença no visual conferindo um acabamento impecável a qualquer que seja o modelo escolhido.

O esmalte nas unhas  também pode ser um detalhe a mais como vemos na foto acima. Escolha o que você preferir , sem medo de ser feliz . E não muda muito para as noivas – que também podem contar com todas as boas energias da terra e do mar com suas correntes e contra correntes  para agregar bons fluidos aos dias futuros! Que venha 2018!!