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Como agir em diferentes reuniões de trabalho

Numa reunião empresarial, homem com cabelos grisalhos, usando apenas camisa Social, está atento e outros pessoas participam dessa reunião.

Depois da etapa da contratação, a parte mais difícil para um profissional é manter-se bem na empresa. E  reuniões são momentos onde estamos mais expostos a concorrência direta. Mercado e ambientes corporativos, embora aparentemente amigáveis, são cruelmente competitivos.

É preciso reconhecer a que tipo de reunião estaremos atendendo para tirar o melhor proveito de cada uma delas.

Reunião de treinamento – podem até parecer repetitivas para os profissionais mais experientes, mas são importantes e necessárias para orientar e treinar os novos colaboradores no que diz respeito a produtos e funcionamento da empresa. Portanto participe e se for um veterano, contribua.

 Reunião Informativa – aqui a decisão já está tomada e estão todos ali para ouvir detalhes do novo posicionamento da empresa. Portanto, não é o momento de questionar ou resistir as novidades e sim, de já pensar (e se for o caso, falar) como poderá contribuir para agregar aos novos rumos propostos. Claro que vale tirar dúvidas e perguntar – mas sempre de forma positiva e não como se estivesse em dúvida quanto a decisão tomada.

Reunião formativa – em geral ministrada por especialistas, tem como foco aprimorar as habilidades dos colaboradores. Aproveite e participe ativamente – nunca é demais refrescar o que conhece ou acrescentar novas competências as que já possui.

Pense que é um privilégio participar: e se você tivesse que pagar e ainda arrumar tempo para ir? Por essas e outras também é importante agradecer ao diretor da área que organizou o encontro e ressaltar o quanto foi importante (se realmente sentir assim).

Giorgio Armani, estilista, está na sua mesa de trabalho, usa blusa preta, está com os cotovelos sobre a mesa e segura na mão direita um lápis, sobre a mesa muitos papéis. Ele mantém o seus cabelos grisalhos.Reunião Criativa – é onde os tímidos mais sofrem e os expansivos deitam e rolam. Se pertence ao primeiro grupo respire fundo e lembre que está ali por algum tipo de talento e competência já reconhecido. E não hesite em se colocar sempre que tiver convicção de que pode ajudar.

Já quem é super descolado e falante deve segurar a onda e lembrar que nem sempre a nossa verdade é absoluta.

Por mais entusiasmado que esteja, se perceber que a conversa pende mais para a sugestão de um colega – diferente da sua – procure entender melhor o que ele propõe e até contribuir com mais ideias nesse novo sentido, mostrando resiliência e espírito de equipe…

Reunião de avaliação – é focada em resultados e por isso é preciso ser objetivo nas críticas – que devem ser feitas de forma construtiva, discreta e firme.

São diferenças sutis, mas importantes. Em todas, se possível, mantenha o smartphone fora da vista de todos, no silencioso. Assim você pode focar apenas no que está acontecendo ali e consegue dar um show de interação.




Como ser (e o que é) um líder servidor

Conheci esse “tipo” de líder lendo o Monge e o Executivo (James C. Hunter), onde o autor mostra por meio de parábolas que estar disponível para contribuir com as necessidades das pessoas e mostrar autoridade é a essência da liderança servidora. No livro, autor mostra que esse conceito não é inventado e nem mais um modismo do mundo dos negócios.

Esse líder precisa – de fato – influenciar, despertar, nutrir aqueles com quem trabalha…

Mas para isso, você precisa se conhecer primeiro – e conhecer bem – pois ninguém consegue liderar outras pessoas se não liderar a si mesmo.

Seja humilde – os melhores líderes são uma mistura de humildade pessoal com vontade profissional. Ambiciosos em primeiro lugar pelo bem da empresa e depois  por eles próprios.

Seja atencioso – a responsabilidade de oferecer um ambiente saudável para seus funcionários é sua. Respeite, faça elogios sinceros e específicos, reconheça as realizações. Mostre que está interessado nas pessoas e não apenas no que elas podem fazer pela empresa.

Equipe é essencial –  por isso crie um ambiente de colaboração e eficiência.  Demonstre que você se preocupa e que está ali para ajudar.

Perdoe e/ou releve  – um funcionário que não atendeu às expectativas, cometeu um erro ou não gostou de algum feedback pode causar um ressentimento. Seja maduro e não ligue, liderança também exige perdão e resiliência em alguns momentos horas.

Confie e seja confiável – muitos líderes falam de confiança, mas suas ações dizem o contrário . Não seja esse tipo de pessoa – nunca. Um líder age com honestidade, é verdadeiro consigo e com os outros. Uma empresa sem confiança é como um castelo de areia que  qualquer coisa derruba.

Seja exemplo – cumpra seus compromissos – simples assim.

Já trabalhei com vários tipos de líderes – carismáticos (baseado no carisma), democráticos (funcionários participam de quase todos os planos, discussões e procedimentos da empresa) e autocráticos (toma todas as decisões sem consultar os outros, para mim, esse é o por tipo), e o que eu mais gostei foi o líder servidor. Dá gosto trabalhar com uma gestão assim.

Eles nos conquistam, nos envolvem tanto que colocamos nosso coração e mente a serviço da empresa – as vezes, até mesmo sem perceber.

E vocês? Que tipo de líder são ou para que líder trabalham?




E se houverem mais negócios lucrativos em 2020?

Imagem de muitos pacotes de dólares com a tarjas dos maços

 

Uma alternativa é criar negócios que encontrem caminhos para atender às demandas inexploradas do mercado. Ou, pelo menos, inusitadas. Aqui alguns exemplos de nichos que vem crescendo e que seriam impensáveis anos atrás.

Alimentação saudável e gourmet – esses setores continuam crescendo e merecem destaque. Segundo a Euromonitor, o setor de alimentos e bebidas saudáveis cresceu 12,3% ao ano nos últimos cinco anos. Inove com os alimentos “gourmetizados” ou em alimentos orgânicos, diet/light e recentes versões sem glúten e lactose.

Mercado pet – de acordo com dados do Instituto Pet Brasil, em o Brasil faturou R$ 36,2 bilhões neste setor – pet shops, lojas especializadas, clínicas veterinárias, marcas de produtos e alimentos para animais.

Um dos segmentos em ascensão é o de pet food (afinal se a comida gourmet cresce porque não o gourmet pet food)? Pois ele traz tendências como alimentação natural e caseira para cães e gatos. E, claro faz muito sucesso entre os amantes dos bichos mais ligados em nutrição mais saudável.

Construtechs – está cada vez mais crescendo nas startups, por conta do retorno dos investimentos no mercado imobiliário, infraestrutura e obras domésticas.

Inteligência artificial – nem precisa explicar que o mercado de software na nuvem e IA é o futuro da tecnologia. Simples assim!

Economia compartilhada – compartilhamento de bens e serviços e, geralmente, da internet, também. Essas empresas possuem uma estrutura diferente. A grande oportunidade é diversificar o setor, como o que começou com o compartilhamento de caronas e hoje já conta com aplicativos voltados a serviços de cuidados de animais, aluguel de bicicletas entre outros serviços…

Na verdade, para que se enxerguem esses nichos não basta apenas ter coragem e/ou dinheiro para investir. A condição – mais que especial e essencial para que uma dessas ideias se torne um bom negócio – é investir em tempo para se permitir sonhar. É isso aí.  É preciso antes ter o tempo e a mente limpa para pensar em algo diferente, permitir-se a pergunta ” e se?” e ir adiante para imaginar a resposta. E os detalhes, desenvolvendo um raciocínio lúdico.

O que acontece é que, com a crise as pessoas ficam pessimistas e cautelosas. Cautela é bom mas não pode ser uma trava. Pense nisso, olhe mais em volta, procure os nichos e as demandas. E permita-se sempre um ” e se”?  Afinal, vai que…




Startups – entenda o presente e futuro

Atualmente são vários os tipos de startup no mercado. E para você ficar bem informado sobre cada modelo de negócio, é imprescindível conhecê-los a fundo.

Lifestyle – criadas por quem deseja trabalhar com o que ama de verdade. Reforça talentos e paixões e visa realizações. E todos na empresa são indispensáveis.  Mathew Jones, um ex-surfista australiano, que virou professor de surf em tempo integral pode ser um exemplo;

PME – possuem objetivos de pequenos negócios. Seu dono não deseja crescer, apenas quer uma vida confortável para sua família. A diferença é que seu capital vem de economias próprias. Pode ser uma loja virtual, um pequeno comércio, um agente de viagens ou um cabeleireiro;

Escaláveis – mal começam e já sabem que querem… crescer! Vivem de capital de risco e empresários que não querem só trabalhar para se sustentar, mas sim despertar o interesse de grandes investidores. Os funcionários são sempre os melhores, a qualidade é fundamental e a estratégia é gerar receita. Facebook, Skype, Uber e Airbnb são alguns exemplos;

 

À Venda – feitas para atrair compradores após atingir resultados. As aplicações desses investidores geralmente são de alto risco, mas são o que fazem a diferença para a execução do projeto. Google e Facebook são alguns exemplos de sucesso;

Sociais – são as que deveriam fazer a diferença na sociedade pois  querem construir um mundo melhor. O que importa é contribuir positivamente. Os exemplos incluem instituições beneficentes ou de caridade;

Corporativas – grandes empresas que estão no mercado há muito tempo e precisam inovar constantemente. Por mais que seja tradicional, é fácil que ela acabe caindo no esquecimento, por isso cuidado!

 

E ai, o que acharam? Comentem…




Startups – afinal o que são elas?

Sim, elas são mais usadas  para estruturar  esse tipo de empresas, por serem mais baratas e com fácil propagação do que  estruturar uma empresa de agronegócio, por exemplo.

Outras acham que qualquer empresa pequena no seu início pode ser considerada um startup  – ou as que tem custos de manutenção baixos e crescimento rápido…

Mas afinal: o que define uma startup? Já que elas são um modelo de negócios inovador, repetível, escalável e com cenários de incertezas?

Modelo de negócio – vamos deixar claro. Modelo de negócio é diferente de plano de negócio. O foco aqui não é, necessariamente, no produto e sim, no seu valor e consequentemente, na sua rentabilidade.

Repetível e escalável –  o que isso significa? Que a empresa tem que ser capaz de entregar o mesmo produto em escala potencialmente ilimitada e crescer rápido sem que isso influencie no modelo de negócios.

Cenários de incertezas – como não conseguimos saber se a ideia ou projeto vai dar certo, o caminho que empreendedor irá tomar é incerto. Uma maneira que esse tipo de empresa usa para lidar com esse cenário é usar o produto mínimo viável (MVP), pois ajuda a entender o que o cliente realmente quer se gastando o mínimo necessário.

Agora que entendemos o que é uma startup, semana que vem vamos falar dos diferentes  tipos que existem e que sim,  fazem muita diferença conforme o produto ou área de atuação…