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Eficiência combina com elegância?

 

Começando pelo básico: no ambiente profissional, vale mais do que nunca o mais simples: educação. E além de educado/a, vale lembrar da discrição em primeiríssimo lugar.

reunião profissional – Claudia matarazzo

Lembra palavras “mágicas” ensinadas em casa?… Bom dia/boa, tarde/boa e noite, com licença, por favor, obrigada, desculpe…

Parece óbvio mas, infelizmente, cada vez mais pessoas demonstram desconhecê-las ou ignoram-nas solenemente. Mas elas continuam poderosas e podem fazer muita diferença em seu relacionamento/desempenho. Mais ainda se acompanhadas de um sorriso e olhar interessado.

Evolua na escala emocional –  é fato: quem sabe ser respeitoso já é uma pessoa elegante. Respeitoso com o ambiente de trabalho, com os superiores/colegas e quem está abaixo na hierarquia da empresa também, com as regras e com os deveres. Todos – sem exceção, apreciam uma atenção a mais, delicadeza, sorrisos e apoio.  

Empatia – a palavra que está na moda, mas é eficientíssima: profissionais empáticos ganham mais alguns pontos na “arte da elegância”. Conseguir se colocar no lugar do outro, com sensibilidade, respeito e compreensão, é o máximo da “humanidade”.

E arrisco afirmar que te torna um colaborador elegante e altamente desejável. Então, vamos treinar?

Comunique-se bem – pois é: a receita segue com um ingrediente necessário: o domínio da comunicação – e se for de maneira elegante, não tem erro! Sabe como? 
Falando menos e ouvindo mais. Evitando palavrões e gírias pesadas e sem criar ou repetir fofocas. Em tempo: fofoca demonstra pobreza intelectual, moral e, claro falta de profissionalismo.

O Corpo Fala – cuidado: muitas vezes sem perceber, passamos através das caretas e posturas corporais mensagens indesejáveis. Que podem nos entregar e prejudicar. Se ligue e aprenda a dosar a expressão facial ou corporal.

O grande desafio – se você trabalha em equipe, essa é a chance de praticar a elegância e inteligência emocional. Administrando conflitos, ouvindo ideias, participando das decisões, auxiliando quem tem dificuldades… ufa! Pois tudo isso é elegância, vocês não acham?

No quesito visual no trabalho: se a empresa tem uniformes, eles devem ser usados. Sem personalizar demais, e sem adaptar. E, sim, limpo: uniforme é roupa. A sua roupa. O fato de estar alterado, sujo ou danificado diz muito sobre quem o usa.

Quando o dress code é livre, mesmo respeitando os estilos de cada um, lembre-se que menos sempre é mais: evite decotes ousados, roupas justas ou muito curtas, transparências, cores muito chamativas e finalmente, chinelos ou rasteirinhas, calças justíssimas, paletós muito justos… Nada disso combina com elegância profissional.

Finalmente, vale ressaltar que essas dicas servem tanto para gestores quanto colaboradores e clientes. Não tem como errar… ser elegante no trabalho é uma possibilidade real e desejada. E as empresas e o ambiente profissional como um todo melhoram muito!




Pessoas elegantes dizem não

Pessoas elegantes não tem medo de dizer não para que possam se concentrar nas coisas que elevarão a qualidade de sua vida.

Há um caminho – não é fórmula infalível – para ser craque nesse processo. Alguns exercícios, além de ajudar, podem ser praticados no dia a dia por qualquer um…

Faça escolhas – você pode não querer, não gostar ou não poder naquele momento. Não é o fim do mundo. E não, fulana não vai ficar de mal e nem ofendida. Afinal, você saberá explicar a sua escolha…

Seja seletivo/a – fazer escolhas implica em perceber o que é bom ou nem tanto, o que te encanta e o que te repele. Aprenda a fazer isso  – e com o tempo fará instintivamente, sem sofrer.

Fique apenas com o melhor – ainda que a família ou os colegas não concordem, se for o melhor para você, certamente é melhor – e pronto!

Você pode perder, sim – pode perder aquele evento, aquele filme, a série e o capítulo da novela e assistir depois se quiser. Pare de operar com a energia do FOMO (Fear Of Missing Out – ou medo de perder) que tem atormentado a sociedade moderna. Exercite a escolha e, uma vez feita, analise depois se o que perdeu fez tanta falta ou, se perdeu sem ter escolhido nada (e igualmente não fez diferença) é porque nem valia a pena, concorda?

Aprenda dizer não – antes de dizer não, é preciso saber que pode sim recusar o que quiser: de eventos a comida, de parceiros amorosos ou sexuais a viagens micadas e companhias mornas, de noitadas a empregos ou trabalhos que não se enquadrem no seu estilo de vida.

Qual é mesmo o seu estilo de vida? – é aquele que não conflita com a sua alma, o seu momento e temperamento. Com a sua família e os valores que lhe são mais caros. Estabelecidas as prioridades com clareza, a vida fica mais harmoniosa, menos frenética, mais focada e – claro – mais agradável, produtiva e feliz – por que não?




Aglomerar com elegância – segundo filósofos e pensadores

Durante a pandemia estive imersa na confecção de dois livros, um dos quais sobre Acolhimento e Bem Receber onde, em meio as pesquisas acabei encontrando citações sobre o tema feitas pelos mais variados e renomados Filósofos – desde a antiguidade até os dias de hoje.

Vale a pena refletir sobre o que eles preconizam – e tem tudo a ver com o momento que estamos vivendo e com algumas mudanças/transformações que podem ser bem vindas…

Leonardo da Vinci: “A Simplicidade é o grau máximo da Sofisticação.” Tanto é verdade que, em épocas diferentes, outros expoentes de outras áreas disseram o mesmo em ouras palavras olha só…

Christian Dior: “A verdadeira elegância está por toda parte. Especialmente nas coisas que não aparecem.” E, antes dele, Coco Chanel: que eternizou o conceito,  já dizia que  “A simplicidade é a chave da verdadeira elegância”.

Elegância acessível: é do que estamos falando aqui. Um  pouco adiante na linha do tempo, Giorgio Armani,  famoso por sua  marca de luxo ousada e moderna que tornou mais acessível  através do seu “Empório Armani” diria que: “A elegância não está em chamar a atenção de alguém mas sim ficar na memória de alguém!”

É isso gente: não mais ostentação e aglomeração gratuita  -vamos nos ater a essência, ao que realmente importa e nos gratifica. Se você ainda tem dúvidas, veja o que dizia Leon Tolstoi – que, em geral, associamos a política e ideias radicais: “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.”

Na real, temos que aprender a pensar um pouco menor e mais perto. Mega eventos? Se no momento não rola, que tal o evento de conteúdo e satisfação mais compacta e intensa? Afinal, a busca da felicidade perene, induzida por efeitos especiais e prazeres ininterruptos provou-se falsa. Além de perigosa, estressante e inútil…

Cesare Pavese, pensador italiano morto nos anos 50 dizia: “Não nos lembramos de dias, lembramos de momentos.” E os momentos, caros leitores, são átimos de vida, faíscas de felicidade – dificilmente se estendem em mega momentos. A beleza está em saber reconhece-los e captura-los ainda acesos com a chama da paixão – seja ela qual for – que nos aquece  e ilumina a alma em puro êxtase.

Para provar que não estou delirando, vejam a frase sobre a felicidade do gigante Mahatma Ghandi: “A arte da vida consiste em fazer dela uma obra de arte.”

Ok, podemos não ser geniais artistas mas temos o dever de aprender, se não a desenhar, pelo menos a segurar o lápis com elegância e respeito a página que se nos apresenta em branco e renovada, todos os dias ao amanhecer




O que ser elegante?

Se você deseja mais elegância em sua vida, veja como as pessoas pessoas elegantes lidam como determinados aspectos do dia a dia e tente incorporar aqueles com os quais você mais se identifica. Não existe uma fórmula certa para se tornar elegante mas, isso certamente pode te ajudar a aumentar sua alegria, produtividade e sucesso, claro.

Redes sociais – se você gasta grande parte do seu dia nas mídias sociais, pense em como você pode usar melhor o seu tempo. Limite-o agendando – e respeitando  a agenda – para usar  mídias sociais em geral.

Sem obsessão – não  importa o que os outros estão fazendo. Concentre-se em criar e  desfrutar e suas coisas. A maioria das pessoas fica obcecada com as ações dos outros porque tem medo de perder OU por inveja. Não caia nessa!

Cuide somente da sua vida – o foco está em aparecer como a melhor versão de si mesmo – e isso ajuda a melhorar no dia a dia – permitindo que as pessoas sejam quem são.

Não controle tudo – olhe apenas para aquilo no  que tem controle e concentre sua atenção lá. Além disso, a maioria das coisas com que nos preocupamos nunca acontecem.

Passado é passado – e não define ninguém. Aprenda e cresça com suas experiências – isso sim ajuda a definir o que  faz agora e o que  não quer para sua vida.

Sem ostentação –  não superestime as roupas de grife pois o rótulo não te define; mas a forma como você se faz  sua presença, sim.

Diga não – sem medo!   Concentre-se nas poucas coisas que elevarão a sua  qualidade de sua vida.

Espaço para respirar  edite sua vida- faça limpezas, arrume, reveja tanto conceitos quanto ideias – e deixe de lado as coisas que não se encaixam.

Disciplina no dia a dia – cria um plano para o dia. Influências externas não a afastam do que ela declarou importante para sua vida. Claro, há exceções, como crianças doentes ou emergências, mas ela sabe que poucas coisas superam o que ela considera importante.

Sem perfeição – a verdadeira elegância é uma pessoa que abraça todas as partes de si mesma – o bom, o mau e o feio. Abrace seus lados escuros e falhas e entenda-os. Aceite todas as suas partes  e ficará mais tão confortável  sentindo-se em bem tanto em casa  quanto no mundo.

Gratidão e apreciaçãoum coração agradecido torna  melhor a  vida e  atrai o melhor – tanto de pessoas quanto acontecimentos!

Será que  ficou mais fácil entender a essência dessa qualidade tão delicada -me cada vez mais rara? Bora tentar?




O que é ser elegante?

 

Segundo a professora Astrid Bodstein, com quem concordo completamente, ser elegante é ser deliciosamente simples. Singelo. Singular!!!

Ser elegante é ser paciente com os outros – Inclusive em seus momentos de maior dificuldade. É saber se calar na hora certa, é saber observar e guardar  para si algo que possa constranger o seu próximo.

Ser elegante é saber oferecer um feedback com amorosidade… mesmo quando estamos desestruturados internamente.

Ser elegante, é dominar a arte da empatia – colocando-nos no lugar do outro….de acordo com os pontos de vista e valores dele.

Ser elegante é vencer a tentação de julgar quem está por perto (ou mesmo longe). Já dizia um antigo ditado judeu:  para julgar, é preciso conhecer. E se você conhece, você não julga!!!

Ser elegante é saber estimular mesmo quando tudo parece perdido em meio a tantas complicações. Mas, estimular com o coração… não apenas com palavras vazias.

Ser elegante é saber ser agradecido em todas as ocasiões. Ser elegante é querer ser companheiro em todos os momentos possíveis.

A professora Astrid, acerta cirurgicamente em cada palavra, não acham? Ainda mais em tempos como o que estamos vivendo, com todos os ânimos tão acirrados… Mais amor, atenção e delicadeza só podem fazer bem – não se pode negar!

E se quiserem seguir o perfil da Professora Astrid no Instagram, vão se deliciar com seus videos, pinçados com cuidado sobre a nobreza europeia – da qual pode-se dizer tudo menos que não são elegantes…

Astrid Bodstein no Instagram: @royaltyandprotocol

Contato para palestras – (65) 999651984