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Homens que cozinham

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Rodrigo Hilbert no Programa Tempero de Família

A verdade é que chef é a profissão do momento. Basta ver a audiência de programas como Master Chef, Super Chef , Tempero de Família e outros similares.

Mas, de verdade? Cozinhar a dois era muito mais divertido antes…

Cozinhar hoje não é mais um divertimento ou hobby. E os homens ficam tensos e levam tremendamente a sério uma receita por mais simplesinha. Pode conferir.

Se você for convidada para jantar na casa de um neo chef, não se anime demais. Pode até levar aquele tinto francês reservado para ver Deu,s mas não ouse dizer que comprou no supermercado, senão se arriscará a ouvir uma longa preleção mais ou menos na linha “eles deixam as garrafas em pé… ou “vinho europeu não viaja bem…” “a rolha resseca…” e por aí vai.

Provavelmente, lhe abrirá a porta uma criatura com ar grave de alquimista, reclamando da dificuldade de se encontrar uma boa pimenta jamaicana, vestindo um avental, imaculadamente branco – nada da roupinha casual, mole e sensual e pés descalços como você o imaginou segundos atrás.

em um prato grande de porcelana branca está colocado no centro um punhado de risoto de arroz integral com pontas de aspargo verde enfeitando em cima. Na borda de aba larga do prato pequenas folhas de ervas verdes enfeitam o prato com pétalas vermelhas de mini rosas formando um contraste delicado.

Com sorte, duas horas e meia depois, o jantar será servido. Sabe aquele frango refogado que você faz em vinte minutos, jogando um punhado de tempêros a olho? É mais ou menos isso, só que coberto por uma finíssima fatia de manga, arrematada com umas três ou quatro lascas de gengibre.

Acreditem meninos, muitas mulheres confessam que morrem de saudade do tempo em que cozinhávamos com um “ajudante “ meio maluco e boêmio, abraçando a gente por trás sempre que chegávamos mais perto da pia…

Claro que adoramos contar com vocês para nos preparar refeições especiais. Desde que e se mantenha a perspectiva que uma refeição passa a ser inesquecível pelo conjunto dos acontecimentos e – quando mais de um sentido pode ser satisfeito.

Ok, ninguém acha lindo usar a gastronomia como um meio de levar uma mulher para a cama – mas  também não é o caso de perseguir a perfeição dessa arte a ponto de esquecer a amada no sofá da sala.

Ou pior: debruçada, com sono sobre o balcão da super cozinha americana.




Pulos do gato na cozinha – vale a pena usar!

Em uma travessa redonda está um risotto com uma camada de camarões por cima salpicada com salsinha

 

Aprendi isso na casa de Marli – uma chef de mão cheia que faz tudo sem alarde. Ela e Lúcia, fiel escudeira, usam – além de bons ingredientes, paciência e carinho – pequenos truques que podem até parecer óbvios mas que, no dia a dia, muita gente descuida e acaba não usando.

Pois acredite: há alguns cuidados que são verdadeiros pulos do gato na cozinha – e que fazem toda a diferença do mundo.

Camarão crocante – já deve ter acontecido com você: depois de refogar ou fritar o camarão temperado com o maior amor, ele ficou borrachudo! Além da frustração, um constrangimento só, não é mesmo?

Minha amiga Marli contou um dos seus muitos segredos: ela não salga o camarão antes de fritar – pois cria água – e o efeito borracha.

Assim, ela aconselha fritar antes em óleo bem quente para selar – e só então salgar. Simples né?

 

Sobre um engradado de madeira uma garrafa de vidro transparente com azeite de oliva e algumas ervas e pimenta. Ao lado da garrafa, algumas ervas , uma cabeça de alho e 3 pimentas dedo-de-moçaAlho no ponto – outro vilão de alguns temperos pode ser o alho: em vez de acrescentar gosto e picância, ele pode amargar.

Para que isso não aconteça é preciso ficar esperto e não deixa nem dourar pois, ao contrário da cebola, que dourada produz mais sabor, o alho amarga em questão de segundos…

Outra coisa que reparei vendo Marli cozinhar: ela não tem medo do alho. Pica-o em pedaços pequenos e firmes sem tentar diminuir demais espremendo – e tirando-lhe o melhor do paladar. E aplica-o generosamente na hora de temperar o que quer que seja.

Cada refeição era um verdadeiro deleite. Mas entendi que era muito mais por esses pequenos cuidados – e muito amor no que fazia – do que pela elaboração complicada de pratos e receitas inventivas.

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Vendas na Pandemia – Organização e muito mais

  O Party Planner Wander Fereira Junnior, de São José do Rio Preto dá aqui algumas dicas para seus amigos que, por muitos anos foram fornecedores d grandes festas mas que agora, com a proibição dos eventos e grandes casamentos estão ajustando suas atividades e fazendo delivery. Vale para todo negocio ligado a alimentos pois, como Wander bem destaca, não basta cozinhar bem. Isso não garante nada hoje em dia. Você precisa pensar que :
• Atendimento é tudo, hoje. Cliente sempre tem razão. Tem pressa. Quer ser bem atendido e sentir-se especial, único.

 
• O problema do bom atendimento é só seu- não é do cliente. É você que quer e precisa vender. Ele tem o dinheiro para comprar. Você precisa dele. Ele não precisa de você. É você que tem que seduzi-lo, facilitar a compra, não colocar dificuldade, facilitar todo o processo, ser educado e simpático, se interessar pelo cliente e pelas necessidades dele. Tolerar o jeito dele, que pode ser grosseiro, indiferente, pernóstico, arrogante, etc.
• Facilite o processo de pagamento. Tenha máquina para cartões. Pergunte se precisa levar troco. Leve o troco certo, pronto, dentro de um saquinho plástico.
• Cumpra tudo o que for combinado e sempre entregue a mais do que foi combinado ou é esperado. Surpreenda!
• Seja pontual nas entregas, tudo muito bem embalado e em boas quantidades (fartura).
• Preocupe-se com a embalagem. Além de adequada e correta, tem que ter um chame. Tem que mostrar cuidado, zelo, preocupação em agradar.
• Acrescente diferenciais, como um bilhete, mesmo que seja a mão, agradecendo o pedido dele, desejando bom apetite, pedindo um feedback pra você poder melhorar.
• Em tempos de pandemia, preocupe-se com a esterilização das embalagens. Passe álcool em tudo e escreva isso: “Embalagens esterilizadas”. Faça a entrega com máscara. Mostre a sua preocupação com a saúde do cliente.
• Mande degustação de algum outro prato que você faça para ele conhecer. Essa atitude ajuda a divulgar e cria empatia. Mande um bilhetinho junto: “pra você conhecer minhas outras delícias”.

Wander Ferreira Junnior da Party Planner




Bubbledogs: o cachorro quente chique

 

Sobre uma mesa em madeira lista estão dois pratos com um apetitoso cachorro quente com a salsicha devidamente grelhada com aparência chocante aparecendo dentro do pão semi tostado. No prato, complementam o hot dog, batatas fritas e duas mini cumbucas brancas com ketchup e mostarda, além de uma salada de agrião. Além dos copos de água, ha também taças de champanhe borbulhante e dourado convidando a um brinde.

Sandia Chang, como boa norte americana, ama Hot Dogs. E, como quase todos bons gourmets, aprecia Champanhe pela sua excelência em todos os quesitos.

Assim, sem complicar nada, ela ousou e abriu com seu marido, o chef James Knapett um dos lugares mais badalados de Londres: o Bubbledogs.

O nome, (cachorros com bolinhas), traduz fielmente a filosofia do lugar e seu cardápio: cachorro quente – uma das receitas mais populares do mundo – e champanhe – a bebida dos privilegiados. E nada mais!

Ganharam todos – menos os enochatos claro, que torceram o nariz diante do atrevimento.

Mas o lugar vive lotado. Pudera: são muitas combinações de cachorros quentes para as 3 variedades de salsichas ( porco,carne e vegetariana). Os acompanhamentos variam – macarrão, cebola crocante, bacon, cogumelos trufados… Molhos com e sem pimenta jalapena… e, claro também o clássico :com chucrute e mostarda.

Champanhe para todos os gostos – a carta traz nada menos que 45 rótulos diferentes – pra não ter erro. O preço? Varia a partir de R$132 a meia garrafa, enquanto os Dogs custam a partir de R$ 30. Ok pode até não ser baratinho, mas que a combinação é irresistìvel, não há dúvidas. Que o digam os frequentadores, que não se importam de esperar até uma hora para entrar…

Gostou da idéia? Tá esperando o que pra experimentar em casa uma noite de Bubbledog?

Já, se for a Londres, anote aí o endereço: 70, Charlotte Street, Londres. E depois conta pra gente.