Etiqueta sem Frescura

Privacidade: resgate necessário e urgente!!!

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O conceito é bem conhecido dos verdadeiramente elegantes, pena que, a cada dia, sejam mais raros. No entanto, resgatar o conceito, não apenas pode ser salutar para nos proteger dos excessos da super exposição como também exercitamos a discrição, qualidade que pode acabar te destacando em uma multidão de exuberantes e cafonas exibicionistas.

Pensando nisso, compartilho a necessidade de preservarmos certos momentos, reservar para poucos algumas vivencias – ou apenas para nós mesmos – e, de quebra dar um upgrade em nossa imagem, uma vez que não estaríamos constrangendo outros a compartilhar questões que realmente a poucos interessa!

Cansei de ouvir “meu corpo, minhas regras” em referência a assuntos que pouco tem a ver com o corpo e as regras – e muito mais com o fato de invadir o outro com excesso de intimidade!!

Frescura? Nada disso. Você pode não se incomodar de amamentar em público, por exemplo. Mas, muita gente considera que isso deva ser feito com privacidade, não por uma questão moral, mas sim, por ser melhor para o bebê e a própria mãe que, em um momento em que literalmente está passando o alimento do seu corpo para outro, merece um respiro – e um momento de tranquilidade e não compartilhar o mesmo com uma multidão.

Fato – existem coisas e momentos que dizem respeito a intimidade da vida da outra pessoa – e isso pode se traduzir em gestos, palavras, espaços ou atos. Assim como, ainda existe sim, muita gente que não gosta de compartilhar absolutamente tudo da sua vida – quer apostar?  Se você não quiser ser o mala que invade e é inconveniente, comece a exercitar a discrição – qualidade que ajuda a entender o caminho até a privacidade. Alguns exemplos:

Quarto e cozinha – pedir para ver/conhecer a ala íntima da casa é imperdoável. Sim, sei que hoje, muita gente adora mostrar e fazer o tour: mas é constrangedor para o visitante ter que entrar em contato com objetos pessoais e medicamentos pelo banheiro, ou mesmo roupas sobre a cama etc.  Cozinha pode? Claro que sim. Desde que seja franqueada pelo anfitrião. Há quem não goste.

Perguntar quanto ganha – ou quanto custou. Não dá.  Há quem não se incomode, mas, a maioria das pessoas se importa e muito. Não, não é natural falar de dinheiro o tempo todo – embora não seja pecado, quando se trata de salário ou gasto próprio, é invasivo sim!

Intimidades – suas ou do cônjuge. A quem interessa senhor? Não tem a menor graça – pois o que pode parecer muito sensual na hora para alguns é prá lá de grotesco ou mesmo nojento para outros. Simples assim.

Doença e relatórios médicos – para que comentar? E descrever? E se queixar? Exceto em caso de doenças graves e necessidade de apoio (que pedimos para poucos e bons amigos e familiares) de nada adianta compartilhar tristezas e mazelas com quem pouco poderá fazer para mitigá-las…

Existem muitos outros assuntos e momentos que não precisam ser tão expostos – e acredite, a partir do momento que entendemos isso, passam a fluir muito melhor do que quando a mercê da inveja e palpitaria geral da galera!

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