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Como fazer para comprar um bom azeite

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Um bom ponto de partida – de cara perceba a data do envase (quando foi envasado) e não necessariamente a de validade. Azeite é um produto para ser consumido “in natura” jovem: com até no máximo um ano de idade. Mais do que isso, pode ser usado para cozinhar ou para conservas…

Também é preciso entender que há azeites mais adequados para temperos de saladas, outros para incorporar no preparo de pratos – substituindo de forma mais saudável, a manteiga e margarina. E há ainda os que são utilizados na finalização de pratos como peixes, massas e outros assados.

Vantagens de usar azeite – segundo nutricionistas e nutrólogos, o azeite é o óleo mais saudável para consumo, mesmo quando aquecido.

Com propriedades antioxidantes, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, estimula a redução do colesterol LDL (ruim), sem afetar o HDL (bom), permitindo o equilíbrio entre os dois no organismo. É mais barato, mantém o valor nutritivo do azeite e forma uma crosta na superfície dos alimentos, que impede a penetração do produto no interior, tornando-o mais seco e apetecível.

Perola, da Casa da Perola, em degustação mostrando as muitas formas de se valorizar um bom azeite.

 

As diferenças entre os azeites – é preciso entender as nomenclaturas. Segundo a OLIVA (Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira), só podem ser considerados “Azeite de Oliva” aqueles óleos obtidos exclusivamente do fruto da oliveira, ou seja, da azeitona.

Nessa categoria há as denominações “Oliva”, “Virgem” e “Extra Virgem”, de acordo com processos físicos ou mecânicos pelos quais os produtos são submetidos. As diferenças de clima, solo, processo de extração e colheita é que definem cada uma.

Azeite de Oliva: é refinado, enriquecido com azeite virgem, aromático e frutado, com grau de acidez igual ou inferior a 1,0%. É ideal para frituras, devido sua elevada resistência às altas temperaturas.

Perola, reforçando a qualidade dos azeites nacionais e indicando onde encontrar

 Azeite Virgem: é azeite extraído apenas por processos físicos. Sua acidez varia de 0,8% até 2%. No Brasil é mais difícil encontrá-lo para comercialização..

Azeite Extravirgem: é prensado a frio, processo que mantém seus nutrientes. Sua acidez é a mais baixa, com limite até 0,8%. O azeite com baixa acidez indica que foi proveniente de um fruto de boa qualidade e obteve uma boa qualidade de tratamento e conservação

Óleo Composto ou Azeite Composto: Há também os produtos compostos, normalmente mais baratos, porém de qualidade inferior: tem cor clara e perde aroma, cor e sabor, devido ao processo de refinamento do óleo, responsável também pela perda de nutrientes.

Geralmente é misturado ao azeite extra virgem, dando origem aos óleos ou azeites compostos. Sua acidez varia de 1,5% a 3% e é muito comum nos mercados.

Mas atenção: muitos especialistas alertam que esses óleos são ricos ácidos graxos saturados, que são prejudiciais à saúde – ainda mais se utilizados em altas temperaturas.

Dica – nunca deixe de ler o rótulo com atenção: muitas vezes os óleos compostos tem rótulos muito parecidos com os dos azeites. Mas são completamente diferentes – tanto no sabor, quanto no preço. Mas, principalmente nos benefícios que o verdadeiro azeite traz a saúde – o que não ocorre com óleos compostos.

Dica 2 – lembre de usar azeites em saladas de frutas e sorvetes – pode parecer estranho mas é uma delícia e há uma infinidade de possibilidades e novos paladares

Abaixo o Prosperato – azeite nacional ligeiramente picante.

Fonte e Serviço –  @casadaperola, eventos, gastronomia e azeite experience.

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