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Aglomerar com elegância – segundo filósofos e pensadores

Durante a pandemia estive imersa na confecção de dois livros, um dos quais sobre Acolhimento e Bem Receber onde, em meio as pesquisas acabei encontrando citações sobre o tema feitas pelos mais variados e renomados Filósofos – desde a antiguidade até os dias de hoje.

Vale a pena refletir sobre o que eles preconizam – e tem tudo a ver com o momento que estamos vivendo e com algumas mudanças/transformações que podem ser bem vindas…

Leonardo da Vinci: “A Simplicidade é o grau máximo da Sofisticação.” Tanto é verdade que, em épocas diferentes, outros expoentes de outras áreas disseram o mesmo em ouras palavras olha só…

Christian Dior: “A verdadeira elegância está por toda parte. Especialmente nas coisas que não aparecem.” E, antes dele, Coco Chanel: que eternizou o conceito,  já dizia que  “A simplicidade é a chave da verdadeira elegância”.

Elegância acessível: é do que estamos falando aqui. Um  pouco adiante na linha do tempo, Giorgio Armani,  famoso por sua  marca de luxo ousada e moderna que tornou mais acessível  através do seu “Empório Armani” diria que: “A elegância não está em chamar a atenção de alguém mas sim ficar na memória de alguém!”

É isso gente: não mais ostentação e aglomeração gratuita  -vamos nos ater a essência, ao que realmente importa e nos gratifica. Se você ainda tem dúvidas, veja o que dizia Leon Tolstoi – que, em geral, associamos a política e ideias radicais: “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família.”

Na real, temos que aprender a pensar um pouco menor e mais perto. Mega eventos? Se no momento não rola, que tal o evento de conteúdo e satisfação mais compacta e intensa? Afinal, a busca da felicidade perene, induzida por efeitos especiais e prazeres ininterruptos provou-se falsa. Além de perigosa, estressante e inútil…

Cesare Pavese, pensador italiano morto nos anos 50 dizia: “Não nos lembramos de dias, lembramos de momentos.” E os momentos, caros leitores, são átimos de vida, faíscas de felicidade – dificilmente se estendem em mega momentos. A beleza está em saber reconhece-los e captura-los ainda acesos com a chama da paixão – seja ela qual for – que nos aquece  e ilumina a alma em puro êxtase.

Para provar que não estou delirando, vejam a frase sobre a felicidade do gigante Mahatma Ghandi: “A arte da vida consiste em fazer dela uma obra de arte.”

Ok, podemos não ser geniais artistas mas temos o dever de aprender, se não a desenhar, pelo menos a segurar o lápis com elegância e respeito a página que se nos apresenta em branco e renovada, todos os dias ao amanhecer